sexta-feira, 17 de julho de 2009

Painel 17/07

PROBLEMA DO CIT NOS EUA JÁ PROVOCA REAÇÃO EM CADEIA

PROBLEMA DO CIT NOS EUA JÁ PROVOCA REAÇÃO EM CADEIA

Nova York, 17 - Preocupações quanto ao destino da instituição financeira norte-americana CIT Group provocam uma reação em cadeia no setor de varejo e de manufatura. Ontem, segundo o WSJ, várias companhias interromperam o fornecimento de mercadorias e de negócios temendo as consequências de uma concordata.

O CIT empresta para cerca de 950 mil pequenos e médios empresas. É um dos maiores participantes no negócio de ceder crédito e adiantar recursos para varejistas e fabricantes de roupas, negócio conhecido como factoring. O CIT adianta recursos a seus clientes tomando recebíveis de seus negócios. Este serviço é prestado a cerca de 300 mil varejistas e 1,9 milhão fabricantes e importadores em todo o mundo. O CIT financia até US$ 40 bilhões em recebíveis nos EUA, segundo documento da companhia. Se o CIT entrar em concordata, os pagamentos agendados a seus clientes podem ser congelados pela justiça.

O governo federal aposta que o CIT não é grande o suficiente para causar um problema ao sistema financeiro. Mas como cedentes de crédito do tipo do CIT têm um papel fundamental na cadeia de fornecedores, fabricantes e varejistas, os problemas financeiros da empresa podem travar o fluxo de caixa para muitas empresas.

Para o comércio, este é um período aquecido pelas férias e pela perspectiva de volta às aulas. Se os fornecedores recusarem-se a distribuir bens para as lojas, em consequência de preocupações de que não serão pagos pelo CIT, os lojistas podem ter poucos produtos em suas prateleiras.

O presidente da Tharanco Group, Haresh Tharani, disse ter alertado o gerente de sua divisão que fabrica roupas para marcas como Greg Normam Collection e Doo.Ri, que suspenda o embarque de produtos a seus clientes até que a situação no CIT fique mais clara. A Tharanco tinha vendido recebíveis ao CIT em troca de dinheiro. "Estamos
preocupados com a possibilidade de não sermos pagos se nossos recebíveis se transformarem em ativos do CIT em um processo de concordata", afirmou o executivo.

Grandes nomes da indústria de lojas de departamento e pequenos varejistas receberam avisos de fornecedores que venderam seus recebíveis para o CIT e temem não serem pagos por seus bens vendidos, disseram pessoas próximas à questão. Alguns fornecedores pediram às grandes varejistas que façam os pagamentos diretamente a eles, ao invés de pagar ao CIT, afirmaram. As informações são da Dow Jones.
(Cynthia Decloedt)

VALE FECHA COM ITALIANA ILVA PREÇO 28,2% MENOR PARA O MINÉRIO DE FERRO

VALE FECHA COM ITALIANA ILVA PREÇO 28,2% MENOR PARA O MINÉRIO DE FERRO

São Paulo, 17 - A Vale concluiu a negociação do reajuste do preço de referência do minério de ferro e pelotas para 2009 com a siderúrgica italiana Ilva. Em nota, a mineradora afirma que os preços de referência para o minério de ferro fino caíram 28,2% em relação a 2008. Os novos preços de referência para 2009, em tonelada métrica seca (dmt), são de US$ 0,9651 por unidade de ferro para o minério de ferro fino do Sistema Sul e Sudeste (SSF) e de US$ 1,0095 para o fino de Carajás (SFCJ).

O preço das pelotas teve queda de 48,3% em relação a 2008 e o novo preço de referência para 2009 em tonelada métrica seca (dmt) é de US$ 1,1384 por unidade de ferro para pelotas do alto forno de Tubarão.(Equipe AE)

EUA: OBRAS DE RESIDÊNCIAS INICIADAS SOBEM 3,6% EM JUNHO A 582 MIL

EUA: OBRAS DE RESIDÊNCIAS INICIADAS SOBEM 3,6% EM JUNHO A 582 MIL

Washington, 17 - O número de construções residenciais iniciadas subiu 3,6% em junho, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 582 mil, em relação ao mês anterior, informou o Departamento do Comércio. Em maio, as novas obras cresceram 17,3% para 562 mil, dado revisado de alta de 17,2% para 532 mil informada anteriormente. Economistas esperavam que a taxa ficasse estável em 562 mil.

As informações são da Dow Jones.
(Cynthia Decloedt)

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