sexta-feira, 10 de julho de 2009

Painel 10/07

PETROBRAS ESCLARECE SOBRE POÇO SECO NA ÁREA DO PRÉ-SAL

PETROBRAS ESCLARECE SOBRE POÇO SECO NA ÁREA DO PRÉ-SAL

São Paulo, 10 - A Petrobras esclareceu em comunicado que o Bloco BM-S-22 localizado na Bacia de Santos, onde a norte-americana Hess Corporation confirmou um poço seco na área, é operado pelo consórcio formado pela Exxon Mobil (40% - operadora), Hess Corporation (40%) e Petrobras (20%). Assim, segundo o contrato de concessão,somente o operador da área pode comunicar eventos, tais como resultado de perfuração de poços, ao ente regulador, assim como ao mercado em geral.

Desta forma, segundo a estatal, como o consórcio comunicou a ANP, através do operador, a conclusão da perfuração do segundo poço na área do BM-S-22, e como não foi detectado indícios de óleo, não se torna necessário o envio de nenhuma comunicação adicional à ANP, conforme determina a legislação vigente e nem ao mercado. Além disso, a companhia vem informando ao mercado de forma recorrente a impossibilidade de se pronunciar sobre os blocos operados por outras empresas.

A Petrobras destacou que em toda atividade exploratória do petróleo existe o risco de o poço ser seco (não se encontrar hidrocarbonetos em quantidade adequada à comercialização), segundo esclarecimento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). "Um poço seco, portanto, é algo recorrente da indústria do petróleo e não fato extraordinário. Adicionalmente, o resultado de um poço seco não torna conclusiva a comercialidade do bloco", ressalta a empresa no documento.

A empresa ainda observa que, no caso do pré-sal, segundo informações amplamente divulgadas pela companhia, os seis blocos operados pela estatal na Bacia de Santos apresentaram índice de sucesso de 100%. E que é entendimento da Petrobras que são improváveis as ocorrências de poços secos, fora dos padrões normais da indústria de petróleo, nessa área do pré-sal da Bacia de Santos, devido ao conhecimento dos modelos geológicos, da quantidade de dados sísmicos e do número de poços já perfurados com sucesso.

Sobre o comportamento das ações após a veiculação da notícia do poço seco na imprensa, a estatal diz que este está relacionado a diversos fatores, tais como desempenho da economia brasileira e mundial, taxa de câmbio, desempenho operacional e financeiro da empresa, dentre tantos outros. Ademais como empresa do setor de óleo, a oscilação do preço das ações da Petrobras está altamente correlacionada com os movimentos dos preços do petróleo no mercado internacional, que vêm apresentando acentuada volatilidade.(Equipe AE)


IMPORTAÇÃO DE PETRÓLEO PELA CHINA CRESCE 14% EM JUNHO; MINÉRIO +46%

IMPORTAÇÃO DE PETRÓLEO PELA CHINA CRESCE 14% EM JUNHO; MINÉRIO +46%

Xangai, 10 - As importações de petróleo bruto pela China subiram para 16,61 milhões de toneladas em junho, ou 4,06 milhões de barris por dia, 14% a mais do que os níveis de junho do ano passado. Segundo dados da Administração Geral de Alfândegas do país, nos primeiros seis meses deste ano, as importações de petróleo pela China subiram 0,3% ante igual intervalo do ano passado, para 90,77 milhões de toneladas, ou 3,645 milhões de barris por dia.

As importações de produtos derivados de petróleo somaram 3,58 milhões de toneladas em junho, 7% a mais do que em igual mês do ano passado. As exportações de produtos de petróleo pelos chineses aumentaram 44%, para 3,58 milhões de toneladas. As exportações de petróleo bruto, por sua vez, somaram 300 mil toneladas em junho.

Também em junho as importações de minério de ferro pela China cresceram 46% frente a igual mês de 2008, para 55,29 milhões de toneladas. Na comparação com maio, o aumento foi de 3,4%. No período de janeiro a junho, os chineses importaram 297,2 milhões de toneladas de minério de ferro, 29% a mais que em igual período de 2008.

O país exportou 1,43 milhão de toneladas e importou 1,63 milhão de produtos siderúrgicos em junho. No primeiro semestre, as exportações de produtos siderúrgicos recuaram 65% na comparação com igual período do ano passado, para 9,34 milhões de toneladas, enquanto as importações diminuíram 1,8%, para 8,13 milhões de toneladas. As informações são da Dow Jones.(Marcílio Souza)

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