segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Painel 30/11

DUBAI GANHA ALÍVIO, MAS DEVE PERMANECER COMO RISCO

DUBAI GANHA ALÍVIO, MAS DEVE PERMANECER COMO RISCO

Josué Leonel, jornalista

São Paulo, 30 - A providencial ação do Banco Central dos Emirados Árabes Unidos (EAU) contribuiu para trazer algum alívio aos mercados nesta segunda-feira. Embora a bolsa de Dubai tenha registrado queda forte nesta manhã, a decisão do BC de informar que vai fornecer liquidez aos mercados pode ajudar a evitar uma corrida aos bancos,que poderia potencializar a desvalorização dos ativos.

O pior pode ter sido evitado pela ação rápida do BC, mas as ameaças não estão totalmente descartadas. O risco de agravamento da crise em Dubai deve permanecer em pauta enquanto não forem definidas as condições do pagamento da dívida da empresa Dubai World. Na semana passada, a companhia anunciou que vai adiar o pagamento de uma dívida de US$ 3,5 bilhões. Contudo, a dívida total da empresa é estimada em US$ 60 bilhões.

Embora na sexta-feira os mercados tenham tido um bom desempenho no Brasil e na Europa, algumas manifestações importantes de cautela foram preservadas. Uma delas veio do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que se manteve realista em relação aos efeitos que o pedido de moratória da Dubai World pode ter na economia mundial. Segundo relatou O Estado de S. Paulo neste domingo, Meirelles considera que crise no país do Oriente Médio representa um alerta. O presidente do BC lembrou que, na sexta, em função do dia de Ação de Graças no dia anterior, o mercado financeiro não funcionou em tempo integral nos EUA, e seria preciso aguardar como as Bolsas americanas vão se comportar nesta segunda-feira.

"Vamos aguardar como vai reagir o mercado norte-americano. Mas, independentemente disso, a situação serve como um alerta de que temos problemas à frente e que devemos evitar excesso de exuberância", ressaltou o presidente do BC. Meirelles reforçou ainda que "o ensaio que nós não vemos ainda é qual será a consequência de Dubai. É o que temos alertado: a recuperação da economia mundial tem muitas incertezas." Ainda de acordo com Meirelles, o sistema financeiro mundial não absorveu todas as perdas que possivelmente terá no decorrer deste processo.

Avaliação cautelosa também foi feita pelo economista-chefe do Banco do Brasil,Uilson Melo Araújo, de acordo com a Agência Estado. "Creio que o caso de Dubai nos mostra claramente que ainda há incertezas", disse Araújo, que foi um dos palestrantes do 1º Congresso do Instituto Nacional de Investidores (INI), realizado neste fim de semana, no Rio. Como os demais economistas que participaram do evento, contudo, ele ressaltou que o Brasil aparenta ter boas condições para passar por este novo momento e que as perspectivas são boas no longo prazo. O diretor de Relações com Investidores da Vale, Roberto Castelo Branco, minimizou o impacto da crise no emirado sobre a economia do Brasil. "Creio que esse episódio de Dubai tem alcance limitado, com respeito à exposição de bancos", comentou, acrescentando que os dois bancos mais prejudicados pela situação não são brasileiros.

Na linha das avaliações mais conservadoras está o financista Mark Mobius, presidente da Templetlon Emergin. Mobius disse à Bloomberg que a crise em Dubai pode levar a uma correção nos países emergentes. "Isto pode ser um gatilho para permitir que o mercado descanse e recue", afirmou. "Vai ser muito sério, porque se Dubai tiver um default, poderá haver uma onda de defaults em outras áreas", disse o financista,cujo fundo é um dos maiores administradores de investimentos em países emergentes.
(Josué Leonel é colaborador da AE e comentarista da Rede Eldorado)

PREOCUPAÇÃO COM DUBAI WORLD AINDA PESA E EUROPA OPERA EM QUEDA

PREOCUPAÇÃO COM DUBAI WORLD AINDA PESA E EUROPA OPERA EM QUEDA

Londres, 30 - As bolsas europeias operam em queda, depois de um breve movimento de alta na abertura, uma vez que as preocupações com o Dubai World persistem. Segundo analistas, o comportamento do mercado deve ser volátil, com os investidores optando por esperar para ver os desdobramentos da situação em Dubai. Outros mercados, porém, mostram mais alívio, com o euro em alta frente ao dólar e os futuros de petróleo e metais básicos subindo.

"A notícia de Dubai ainda está sendo digerida por muitos e, com os volumes começando a voltar à normalidade depois do feriado de Ação de Graças nos EUA, os mercados podem ficar um pouco voláteis até que se receba os principais indicadores econômicos, mais tarde esta semana", disse Joshua Raymond, estrategista de mercado do City Index.

O analista Michael Hewson, da CMC Markets, lembrou que nos últimos seis a nove meses os mercados vinham ignorando o fato de que ainda há bastante dívida ruim no mundo, e "Dubai foi um alerta".

Mas o comunicado do banco central dos Emirados Árabes Unidos (EAU) no final de semana para reassegurar investidores de que apoia seus bancos e as filiais de bancos estrangeiros pode ajudar a acalmar os mercados nos próximos dias, acreditam analistas. "Não veremos uma elevação nos custos de financiamento interbancário no estilo Lehman Brothers e nem um aperto na liquidez", afirmou Gregg Gibbs, estrategista de câmbio do RBS, em Sydney.

Além disso, diversos gestores de recursos consideraram que o declínio das bolsas nos EUA na sexta-feira foi exagerado, uma vez que os bancos norte-americanos não parecem ter grande exposição ao Dubai World. Eles também ponderaram que, embora a notícia em si tenha sido inesperada, os problemas em Dubai não são uma surpresa.

Às 9h13 (de Brasília), a Bolsa de Londres recuava 0,76%, Paris caía 1,12% e Frankfurt recuava 0,96%. Entre os futuros de Nova York, o Nasdaq 100 cedia 0,16%, mesma variação do S&P 500.

As ações de serviços públicos lideravam a queda na Europa, com destaque para RWE AG e GDF Suez. Na contramão, Volkswagen subia 2,5%, depois que o Goldman Sachs iniciou cobertura da ação com recomendação de compra. Já BMW (-1%) foi rebaixado pelo Goldman, que disse que outras montadoras têm mais potencial de alta.

Nos mercados de câmbio, o dólar operava em queda frente ao euro, iene, e libra, à medida que os operadores e investidores decidiram assumir mais risco. Às 8h58 (de Brasília), o euro subia 0,28%, a US$ 1,5033; a libra avançava 0,18%, a US$ 1,6532; e o dólar cedia 0,32%, a 86,32 ienes. As informações são da Dow Jones. (Nathália Ferreira)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Painel 27/11

ONDA DE AVERSÃO CRIADA POR DUBAI SE ESPALHA POR WALL STREET

ONDA DE AVERSÃO CRIADA POR DUBAI SE ESPALHA POR WALL STREET
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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Prga3


Rompeu forte LTB intraday, pode buscar 41,50 rapidamente. Suporte a 40,60. Ainda tem gap enorme aberto a 43,60-43,70.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Card3

Dito e feito!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Card3

Atenção! Ativo rompendo importante resistência de 6,10! Forte potencial para muita alta!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Painel 23/11

FECHAMENTO: COM FÔLEGO MENOR QUE NY, BOVESPA SOBE 0,73%
FECHAMENTO: COM FÔLEGO MENOR QUE NY, BOVESPA SOBE 0,73% São Paulo, 23 - A volta ao trabalho após o feriado do Dia da Consciência Negra, na sexta-feira, foi positiva para a Bovespa, que encontrou os investidores animados em procurar ativos mais arriscados. A alta das commodities, o índice mais do que favorável do mercado habitacional norte-americano e declarações de um presidente regional do Fed ditaram o ritmo dos negócios. Aqui, o Ibovespa chegou a recuperar os 67 mil pontos logo no início das operações, mas perdeu o fôlego ao longo da sessão. O principal índice à vista, assim, terminou o dia com alta de 0,73%, aos 66.809,40 pontos. No mês, acumula ganho de 8,55% e, no ano, de 77,92%. O giro financeiro totalizou R$ 5,190 bilhões. As duas principais razões para o mercado acionário acordar animado hoje foram as declarações do presidente do Fed de Saint Louis, James Bullard, e o índice de vendas de imóveis usados nos EUA. Bullard, que será no ano que vem membro votante do comitê de política monetária do Fed, disse que os EUA devem continuar comprando títulos lastreados em hipotecas depois do primeiro trimestre de 2010, quando essas compras deveriam acabar. Além dele, o dado de imóveis veio muito melhor do que as previsões: ao invés dos +2,3% estimados pelos economistas, o índice subiu 10,1% no mês passado.Isso elevou a busca por ativos mais arriscados, puxando as commodities para cima e o dólar para baixo em relação a algumas moedas. Com isso, as bolsas norte-americanas trabalharam a sessão toda em alta. Aqui, no entanto, as compras foram bem mais comedidas. Segundo operadores, uma das razões é o não-funcionamento do mercado doméstico na sexta-feira passada, quando as Bolsas norte-americanas terminaram em queda. Seria, assim, um ajuste.Além disso, a agenda da semana será carregada no exterior até quarta-feira e muitos investidores já começaram a antecipar alguma realização para tomar fôlego para o final de ano. Na quinta-feira, haverá o feriado de Thanksgiving nos EUA, o que deixará o mercado fechado por lá neste dia e o fará encerrar as atividades mais cedo na sexta-feira. Isso aumenta a volatilidade nestas três sessões e deve encurtar o giro da semana. O setor siderúrgico já foi um dos que passou pela realização em bloco ao longo da sessão. Mas não fechou assim. Gerdau PN e Metalúrgica Gerdau PN subiram, respectivamente, 0,04% e 0,51%. CSN ON caiu 0,24% e Usiminas PNA perdeu 0,61%. Vale, seguindo os metais, ganhou 1,07% na ON e 0,87% na PNA. A alta dos metais e do petróleo, além da procura pelo risco e queda do dólar, decorreu do avanço da tensão geopolítica, que cresceu após o Irã lançar ontem um exercício de defesa militar de cinco dias. Na Nymex, o contrato do petróleo para janeiro terminou com ganho de 0,12%, a US$ 77,56. Petrobras avançou 0,23% na ON e 0,91% na PN. (Claudia Violante)


EUA: AMANHÃ SAEM PIB REVISADO, CONFIANÇA/CONSUMIDOR E OUTROS DADOS
EUA: AMANHÃ SAEM PIB REVISADO, CONFIANÇA/CONSUMIDOR E OUTROS DADOS Nova York, 23 - A agenda de indicadores econômicos desta terça-feira nos EUA tem entre os destaques o PIB revisado do terceiro trimestre, índice de confiança do consumidor e pesquisa de preços das residências nas 20 maiores áreas metropolitanas do país. Todos os horários são de Brasília. (Suzi Katzumata)Clique para ampliar!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Painel 20/11

ADRS: ÍNDICE DJ BR TITANS 20 CEDE 1,28%; TAM CAI 3,33%

ADRS: ÍNDICE DJ BR TITANS 20 CEDE 1,28%; TAM CAI 3,33%

São Paulo, 20 - Sem a baliza da Bovespa, os ADRs brasileiros acompanham o mercado de ações norte-americano e operam em baixa nesta sexta-feira de feriado. Às 14h05 (de Brasília), todos os principais papéis brasileiros recuavam, com exceção de Brasil Foods, em alta de 0,48%.

TAM, em baixa de 3,33%, liderava as perdas, juntamente com Brasil Telecom, que cedia 2,89%. Vale ON caía 1,58% e Vale PN, 2,25%. Petrobras ON recuava 1,94% e Petrobras PN, 1,83%.

Às 13h58, o índice composto de ADRs do Bank of New York Mellon cedia 1,02%, enquanto o subíndice para América Latina operava em baixa de 1,21%. O índice Dow Jones Brazil Titans, que inclui as 20 ações de empresas brasileiras de maior liquidez e capitalização de mercado negociadas na bolsa norte-americana, recuava 1,28%, para 34.001,25 pontos. Veja abaixo a composição do índice, com a participação de cada companhia (%):


Petrobras 15,72
Itaú Unibanco 12,54
Vale 10,17
Bradesco 8,72
Gerdau 4,32
AmBev 4,21
Companhia Siderúrgica Nacional 4,19
Telemar 4,05
Ultrapar 3,97
Vivo Participações 3,89
Brasil Foods 3,79
Pão de Açúcar 3,70
Cemig 3,69
Centrais Elétricas Brasileiras 3,41
Brasil Telecom 2,56
Embraer 2,56
Sabesp 2,36
Gafisa 2,18
TIM Participações 2,10
CPFL 1,88


As informações são da Dow Jones. (Marcílio Souza)


SEM LIQUIDEZ, DÓLAR É NEGOCIADO A R$ 1,735(COMPRA)/R$ 1,736 (VENDA)

SEM LIQUIDEZ, DÓLAR É NEGOCIADO A R$ 1,735(COMPRA)/R$ 1,736 (VENDA)

São Paulo, 20 - Em meio a condições extremamente fracas de liquidez, o dólar à vista indicava cotação de R$ 1,735 (compra)/R$ 1,736 (venda) na mesa de um dos maiores bancos privados do País, ante um fechamento de R$ 1,7340 no balcão na sessão de ontem. A indicação de alta do dólar repercute o movimento da moeda no exterior ante outros pares cambias relevantes. O euro, por exemplo, recuava 0,48%, para US$ 1,4856. A libra esterlina perdia 1%, a US$ 1,6496. O dólar, no entanto, cedia ante o seguro iene, para 88,88. (Patricia Lara)

PIMCO/GROSS: EXPANSÃO CHINESA FRUSTRADA POR FRACA DEMANDA EXTERNA

PIMCO/GROSS: EXPANSÃO CHINESA FRUSTRADA POR FRACA DEMANDA EXTERNA

Nova York, 20 - O crescimento chinês será frustrado pela ausência de demanda por consumo dos Estados Unidos e outros de seus parceiros comerciais, disse Bill Gross, cofundador da Pacific Investment Management (Pimco), em entrevista concedida a Bloomberg. "Os chineses, acredito, terão sua própria bolha para enfrentar", afirmou. "Estão direcionados para exportações que não encontram um consumidor final, esse é o problema real na China", acrescentou. A Pimco é a maior administradora de fundos de bônus do mundo e uma unidade do Allianz.

Recentemente, a Pimco advertiu para os retornos abaixo do normal das iniciativas de regulação dos governos, o baixo consumo, o fraco crescimento e o papel decrescente da economia dos EUA. "Com o desemprego em dois dígitos e a probabilidade de permanecer nesse nível pelos próximos seis meses, apesar da futura criação de emprego, o Fed não tem para onde ir", disse Gross. As informações são da Dow Jones. (Cynthia Decloedt)

PRODUÇÃO GLOBAL DE AÇO +13,1% EM OUT/OUT08; NA CHINA CRESCE 42,4%

PRODUÇÃO GLOBAL DE AÇO +13,1% EM OUT/OUT08; NA CHINA CRESCE 42,4%

Londres, 20 - A produção global de aço aumentou 13,1% em outubro ante outubro do ano passado, para 112 milhões de toneladas, impulsionada pelo forte crescimento na China e em outros mercados emergentes, mostraram dados da Associação Mundial de Aço.

A China, maior consumidor e produtor mundial de aço, produziu 51,7 milhões de toneladas de aço, alta de 42,4% em outubro ante outubro do ano passado.

A associação, cujos membros representam cerca de 85% da produção mundial de aço, compilou dados de 66 países. As informações são da Dow Jones. (Nathália Ferreira)


FED/PLOSSER: AINDA NÃO É O MOMENTO DE ELEVAR AS TAXAS DE JURO

FED/PLOSSER: AINDA NÃO É O MOMENTO DE ELEVAR AS TAXAS DE JURO

Cingapura, 20 - Ainda não é o momento de elevar as taxas de juro, disse o presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser, em entrevista à rede de notícias CBNC. "Acredito que muito depende da natureza da economia e como se desenvolve nos próximos trimestres. (Haverá) um julgamento melhor no ano que vem, meados do ano que vem, e sobre o desempenho da recuperação; acredito que isso é importante antes de tomarmos uma decisão final", pontuou Plosser, que não é membro votante do comitê de política monetária do Fed.

A autoridade acrescentou que as políticas a serem adotadas daqui em diante dependerão dos indicadores econômicos. "Teremos de aguardar e ver", observou. Plosser disse estar "cautelosamente otimista" sobre as perspectivas econômicas e que deve ficar mais otimista com o passar do tempo. Ele afirmou ainda estar menos preocupado com a possibilidade de uma recuperação com dois vales, ou W, embora possam haver choques na economia.

Em relação a preços, Plosser disse que a inflação não é uma questão do curto prazo, mas "certamente há inflação prevista no médio e longo prazo". Muito dependerá do quão eficiente o Fed for no controle de seu balanço e da liquidez do sistema financeiro, previu. Ele não mostrou preocupação com a alta dos preços do petróleo. "Certamente o petróleo subiu, mas tem se mantido relativamente estável, flutuando entre US$ 60,00 e US$ 80,00 o barril. Esperamos que fique nessa margem, o que estará OK", afirmou. As informações são da Dow Jones. (Cynthia Decloedt)


FED/FISHER:PIB SUBIU 2,5% A 3% NO 3ºTRI;DESEMPREGO A 10% DEVE DURAR

FED/FISHER:PIB SUBIU 2,5% A 3% NO 3ºTRI;DESEMPREGO A 10% DEVE DURAR

Washington, 20 - A economia norte-americana expandiu-se menos do que o estimado no terceiro trimestre e levará tempo para que a taxa de desemprego caia para abaixo de 10%, disse o presidente do Fed de Dallas, Richard Fisher. Ele estima que a economia cresceu à taxa anualizada de 2,5% a 3% no terceiro trimestre, abaixo da estimativa divulgada pelo Departamento do Comércio em 29 de outubro de expansão de 3,5%. Fisher acrescentou que o crescimento econômico no quarto trimestre provavelmente será inferior ao do terceiro trimestre.

"A criação de emprego recupera-se muito lentamente", disse Fisher, acrescentando que "a economia ainda está flácida". A economia norte-americana recupera-se gradualmente de sua pior recessão desde a Grande Depressão da década de 1930. Embora tenha registrado crescimento no terceiro trimestre pela primeira vez em mais de um ano, a recuperação continua frágil, com a taxa de desemprego atingindo a máxima em 26 anos de 10,2% em outubro.

Desde o início da crise financeira em 2007, o Fed cortou drasticamente a taxa de juro, de 5,25% para próximo a zero, enquanto o governo reduziu impostos e elevou seus gastos para conter a depressão. A maior parte das autoridades do Fed tem dito nas semanas recentes que as taxas de juro permanecerão próximo a zero por algum tempo, enquanto a inflação estiver contida e a economia der sinais de fraqueza.

"Vejo um grande excesso de capacidade, um grande desemprego e significantes forças deflacionárias acontecendo", afirmou Fisher, que não é membro com direito a voto do comitê de política monetária do Fed. As informações são da Dow Jones. (Cynthia Decloedt)


PETROBRAS: UNIÃO NÃO PODERÁ USAR RESERVAS NA CAPITALIZAÇÃO

PETROBRAS: UNIÃO NÃO PODERÁ USAR RESERVAS NA CAPITALIZAÇÃO

São Paulo, 20 - Em razão das incertezas sobre o valor da cessão onerosa que será feita pela União à Petrobras, equivalente a 5 bilhões de barris de petróleo, o governo federal não poderá utilizar diretamente essas reservas na capitalização da companhia, uma vez que a Lei das SA não permite a revisão de valores de bens utilizados para aumento de capital.

Tanto governo como acionistas minoritários poderão utilizar títulos da dívida pública, que serão precificados a mercado. A Petrobras afirma que regras claras serão definidas no edital de convocação da assembleia geral extraordinária. Uma segunda assembleia será convocada para aprovar o valor dos títulos determinado em laudo de avaliação. Neste momento, só poderão votar os acionistas com direito de voto que não forem utilizar em sua integralização os títulos cujo laudo esteja em votação.

O valor do aumento de capital poderá ser de no mínimo o valor a ser pago pela cessão onerosa de reservas pela União, que ainda será definido, e no máximo até três vezes este valor.

Dependendo do valor do aumento de capital, a Petrobras prevê três possibilidades de pagamento da cessão onerosa. Na primeira hipótese de o valor da capitalização coincidir com o da cessão de reservas, o pagamento ao governo federal será feito com a integralidade dos títulos públicos recebidos da própria União, sendo que os recursos obtidos com o exercício dos minoritários irá para o caixa da empresa. Caso os títulos aportados pela União não sejam suficientes para pagar a totalidade da cessão onerosa, a Petrobras usará também parte dos recursos obtidos com os minoritários. Já se o valor da cessão onerosa for inferior à capitalização feita pela União, os títulos públicos recebidos do governo que excederem esse montante irão para o caixa da empresa, somando-se aos recursos aportados pelos minoritários.

(Equipe AE)


JAPÃO: GOVERNO DECLARA OFICIALMENTE QUE PAÍS ESTÁ EM DEFLAÇÃO

JAPÃO: GOVERNO DECLARA OFICIALMENTE QUE PAÍS ESTÁ EM DEFLAÇÃO

Tóquio, 20 - O governo do Japão declarou oficialmente nesta sexta-feira que o país entrou em deflação, e alertou que as contínuas quedas de preço podem trazer problemas para a nascente recuperação econômica. A fraqueza da demanda doméstica levou a segunda maior economia do mundo a entrar numa "fase deflacionária moderada", disse o governo, em seu relatório econômico mensal de novembro.

Esta é a primeira vez desde meados de 2006 que as autoridades dizem que o Japão está acometido por persistentes quedas de preço, que podem prejudicar a economia porque derrubam o lucro das empresas e aumentam o peso de suas dívidas. Isso leva os administradores das companhias a reduzir a força de trabalho e a adiar os investimentos. A declaração no relatório oficial sugere o temor do governo de que a queda dos preços provoque uma recessão de duplo mergulho.

Pelo segundo mês consecutivo, o governo deixou inalterada sua avaliação de que a economia está melhorando, de que a recuperação não está sendo puxada basicamente por fatores domésticos e de que permanecem os fatores de preocupação, como a taxa de desemprego relativamente alta.

Os preços têm caído durante grande parte do ano, mas recentemente emergiram sinais de que a deflação pode estar piorando, por causa da fraqueza econômica. Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados na última segunda-feira mostraram que um indicador dos preços locais, o deflator da demanda doméstica, teve a maior queda em mais de 50 anos.

Com relação à política monetária, o relatório diz apenas que Tóquio "espera que o Banco do Japão (BOJ, banco central) conduza uma política flexível e apropriada", trabalhando em estreita colaboração com o governo para assegurar que a economia volte ao ritmo de crescimento com preços estáveis.

Antes da divulgação do relatório econômico, o vice-primeiro-ministro, Naoto Kan, disse que "o governo deveria combinar suas opiniões sobre deflação com as do BOJ". Na opinião de Kan, "há muito a ser feito no lado monetário para resolver a questão". O banco central concluiu nesta sexta-feira sua reunião de dois dias sobre a política monetária e decidiu manter inalterada a taxa básica de juros em 0,1%. Representantes do governo compareceram à reunião. As informações são da Dow Jones. (Hélio Barboza)

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Card3

Parabéns aos que entraram! Agora é realizar lucro aí mesmo na faixa de 7,90 ou subir stop ainda mais...

Prga3


Novamente, atenção para o papel. Encontra-se na base do canal de baixa, com ótimo suporte a 40,85. Bom potencial de alta com pouco e calculado risco.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Prga3



Ativo em bom suporte, na casa dos 42,50 no gráfico diário e 42,10 no intraday. Dentro de uma canal de baixa em um período mais longo, sendo que praticamente na base do mesmo gerando bom risco retorno. Necessita romper 42,55 nos 60min. Objetivos no rompimento a 43,70 e depois 44,40.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Card3

Atenção! Ativo rompendo importante resistência de 6,10! Forte potencial para muita alta!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Painel 09/11

MOODY'S ELEVA PERSPECTIVA DE RATING DA CHINA PARA POSITIVO

MOODY'S ELEVA PERSPECTIVA DE RATING DA CHINA PARA POSITIVO

Pequim, 9 - A Moody's Investors Service elevou hoje a perspectiva para o rating da China de estável para positivo, citando a solidez financeira de Pequim à medida que o país emerge da crise financeira global. Mas a Moody's mostrou alguma cautela, mencionando que, entre os riscos a acompanhar que podem afetar novas ações positivas no rating, está avaliar se o programa de estímulo do governo chinês não distorceu as perspectivas de crescimento no longo prazo ou provocou aumento das bolhas de ativos.

A agência também elevou a perspectiva de rating de crédito de Hong Kong de estável para positivo. O rating de crédito da China é "A1" e de Hong Kong "Aa2".

A melhora da perspectiva da China foi a primeira feita por uma das grandes agências de classificação de risco desde que a crise global atingiu a economia no ano passado e acontece no momento em que cresce a confiança entre os formuladores de política da China e analistas de que a retomada da economia doméstica está se firmando.

"As autoridades chinesas conduziram de forma bem sucedida a economia durante a turbulência da crise financeira e recessão globais, e, adicionalmente, eles aparentam continuar vigilantes para proteger a estabilidade do sistema de futuras ameaças e desafios", disse Tom Byrne, vice-presidente sênior da Moody's.

Ele avaliou que, "embora as autoridades tenham orquestrado um enorme programa de estímulo econômico em resposta à crise global, os efeitos sobre as finanças do governo foram modestas e não parecem representar riscos que não possam ser administrados à solidez financeira do governo bastante elevada".

Ao mesmo tempo, a Moody's elevou de estável para positivo a perspectiva de crédito de sete bancos chineses: Industrial and Commercial Bank of China Ltd., China Construction Bank Corp., Bank of China Ltd., Agricultural Bank of China, China Development Bank Corp., Export-Import Bank of China, e Agricultural Development Bank of China. O sistema bancário da China também está saindo da crise em uma posição relativamente forte, apesar do boom de crédito que escorou o programa de estímulo de Pequim, disse a Moody's.

A Fitch Ratings e a Standard & Poor's mantêm perspectiva estável para a China. As informações são da Dow Jones. (Nathália Ferreira)

MERCADO SEGUE DANDO SINAIS DE ENTUSIASMO

MERCADO SEGUE DANDO SINAIS DE ENTUSIASMO

Josué Leonel, jornalista

São Paulo, 9 - De certa maneira, é possível explicar o padrão de reação dos mercados ao noticiário econômico recente da seguinte forma: a bolsa e demais ativos de risco reagem positivamente quando os números vêm bons e também quando vêm ruins. Mesmo quando algum dado se mostra muito decepcionante, como ocorreu com a taxa de desemprego divulgada nos EUA na última sexta, o efeito negativo é tênue e dura pouco. No caso do pregão de sexta, a baixa da bolsa de NY não durou nem sequer até o fechamento do pregão.

Como sempre, os analistas estão sempre prontos a explicar porque eventuais números ruins não derrubam a bolsa. Se um dado de atividade vem muito negativo, por exemplo, pode-se argumentar que aumentam as chances de os juros não subirem no ano seguinte, ou, se a alta se revelar inevitável, ela poderá se iniciar depois do esperado e ser mais branda. Por esta lógica, a bolsa deveria cair quando dados de atividade viessem bons, como foi o caso do PIB americano do terceiro trimestre. Mas o fato é que as bolsas, e também o petróleo, registraram alta expressiva no dia da divulgação do crescimento americano.

A reação positiva das bolsas nesta manhã, atribuída ao fato de os ministros do G-20 terem se comprometido a manter os estímulos econômicos, também não deveria ser suficiente para justificar, isoladamente, o otimismo dos investidores. Até porque, não se esperava nada diferente desta promessa dos dirigentes. Seria até possível raciocinar de maneira oposta: se os ministros vão manter o estímulo é porque ainda não estão seguros de que a economia global possa caminhar com as próprias pernas.

Também se pode argumentar, em favor do mercado, que há alguns fundamentos que se mostram mais sólidos na economia global. Se nos EUA os indicadores ainda têm alternados bons e maus resultados, na China, por exemplo, os dados divulgados nos últimos meses veem revelando um avanço sólido, quase sem intervalos de baixa. E o fato de que o país asiático vai divulgar vários dados de peso nesta semana poderia ser um bom motivo para sustentar o otimismo dos investidores desde já.

Um dos indicadores de maior peso que saem nesta semana na China é a produção industrial de outubro. Em setembro, o índice apontou alta fortíssima, de 13,9%. Números divulgados hoje pela agência Xinhua mostram que um dos setores da indústria chinesa, o automobilístico, continuou vigoroso no mês passado. As vendas de automóveis no país cresceram 37,7%, para 10,89 milhões de unidades, de janeiro a outubro em relação a mesmo período de 2008. Rao Da, diretor da Associação de Veículos de Passageiros da China, disse que a entidade prevê vendas de 13,5 milhões em todo o ano, 44% acima do ano passado, o que tornaria o mercado chinês o maior do mundo, à frente dos EUA.

No Brasil, o otimismo com a atividade econômica também tem sido crescente. Os investimentos na produção, muitos engavetados no auge da crise, têm dado sinais de retomada. Segmentos sensíveis ao crédito, como o imobiliário e o varejo, parecem os mais animados. A alta acumulada de mais de 70% do Ibovespa levanta a dúvida sobre se a aposta na retomada do crescimento econômico já não estaria devidamente precificada. Ademais, ainda restam desafios ao bom desempenho do País, sendo um deles a piora das contas públicas, que pode se agravar se o Congresso aprovar o reajuste mais generoso das aposentadorias. Dúvidas como esta, contudo, têm sido "marteladas" por muitos analistas já há algum tempo e até agora não tiveram qualquer impacto sobre o ânimo dos investidores.

Estaria ocorrendo um entusiasmo desmedido, que poderia resultar na formação de bolhas de ativos? Esta é mais uma pergunta que vale um milhão de dólares e, como sempre, ninguém sabe a resposta correta. Até porque, ainda que o mercado já tenha entrado em uma bolha, nada impede que investidores possam surfar na onda de otimismo por algum tempo se o estágio de bolha estiver apenas em seu início. E, com ou sem bolha, o fato é de que os trilhões de dólares injetados por governos na economia em vários países continuam irrigando a liquidez e estimulando apostas no risco.

(Josué Leonel é colaborador da AE e comentarista da Rede Eldorado)

ALEMANHA: PRODUÇÃO INDUSTRIAL CRESCE 2,7% EM SETEMBRO ANTE AGOSTO

ALEMANHA: PRODUÇÃO INDUSTRIAL CRESCE 2,7% EM SETEMBRO ANTE AGOSTO

Berlim, 9 - A produção industrial da Alemanha cresceu 2,7% em setembro em comparação com agosto. O resultado superou a previsão média de analistas consultados pela Dow Jones, que era de expansão de 1,0%, e foi liderado pela indústria de transformação. A produção de bens de capital cresceu 5,9%, de acordo com o ministério da Economia do país. As informações são da Dow Jones. (Marcílio Souza)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Alll11


Após muito tempo congestionado, o papel dá sinais de que quer alcançar novos patamares. Objetivo em 16,00 com suporte fortíssimo a 13,50.

Petr4


Perfeito canal de alta em petr4.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Ibov


Enquanto abaixo de 64.100, compras devem ser trabalhadas para o curtíssimo prazo (daytrade). Suportes a 60.960 e por último 60.060.

Vcpa3


Ativo indo de encontro para o suporte de grande força entre 21,70 e 22,40. Atenção para movimento de repique, que neste caso, pode gerar um belo lucro pela intensidade da queda.