segunda-feira, 15 de junho de 2009

Painel 15/06


FED NY: ÍNDICE DE ATIVIDADE INDUSTRIAL CAI A -9,41 EM JUNHO; PREVISÃO -3

FED NY: ÍNDICE DE ATIVIDADE INDUSTRIAL CAI A -9,41 EM JUNHO; PREVISÃO -3

Nova York, 15 - As condições de negócios para as fábricas de Nova York continuaram em deterioração em junho e em ritmo mais acelerado que no mês anterior, de acordo com a Pesquisa Empire State do distrito do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) em Nova York. O índice de atividade industrial na região caiu para -9,41 em junho, de -4,55 em maio. Economistas esperavam leitura de -3.

O componente de novas encomendas permaneceu negativo e perto do nível do mês anterior, em -8,15 em junho, de -9,01 em maio. O indicador de embarques caiu para -4,84, de +1,29.

O indicador de emprego melhorou levemente, para -21,84, de -23,86. O índice de preços recebidos avançou a -12,64, de -27,27, enquanto o componente de estoques subiu para -8,05, de -10,23.

Entre os manufatureiros consultados, 56% relataram reduções nos gastos de capital em geral em 2009 e apenas 20% relataram aumento. As informações são da Dow Jones.
(Nathália Ferreira)

Bolsas da Ásia recuam em meio a dúvidas sobre recuperação

Bolsas da Ásia recuam em meio a dúvidas sobre recuperação

TÓOUIO (Reuters) - As bolsas de valores da Ásia terminaram em queda nesta segunda-feira, ampliando as perdas frente à máxima em oito meses atingida no começo deste mês, conforme investidores se preocupam se a economia global melhorou o suficiente para justificar outro rali.

Os mercados acionários asiáticos tomavam fôlego após avançarem mais de 60 por cento desde o início de março, disse Daisuke Uno, estrategista-chefe da Sumitomo Mitsui Banking Corp.

"Enquanto há um senso de otimismo, há também questões sobre se os indicadores econômicos realmente se recuperaram para onde estavam antes."

Investidores retomaram posições em dólar, após um recuo de mais 1 dólar nos preços do petróleo que alcançou o maior patamar em oito meses na semana passada, estimulado pela realização de lucros em moedas relacionadas a commodities como o dólar australiano.

Traders e analistas disseram que uma reunião entre ministros de Finanças do G8 durante o final de semana terminou com poucas surpresas. Eles acrescentaram que agora estão focados nos futuros indicadores norte-americanos. O objetivo é buscar nova confirmação de que a recessão está enfraquecendo, bem como se a rentabilidade dos bônus dos EUA vai se estabilizar ou cair.

O índice Nikkei, de TÓQUIO, fechou em baixa de 0,95 por cento, a 10.039 pontos, pressionado pelo desempenho de fabricantes de chips, como a Tokyo Electron, e por investidores concentrados em realizar lucros.

"Um sentimento geral de que a recessão econômica norte-americana está enfraquecendo nos ajudou a chegar tão longe, mas por enquanto há um senso de satisfação com a quebra da barreira dos 10 mil (pontos), e isso deve despertar realização de lucros", afirmou Noritsugu Hirakawa, estrategista da Okasan Securities.

A bolsa de TAIWAN perdeu 3,45 por cento, registrando o maior declínio em dois meses.

O mercado de SYDNEY retrocedeu 0,75 por cento, enquanto CINGAPURA caiu 2,55 por cento e SEUL perdeu 1,13 por cento. HONG KONG registrou queda de 2,07 por cento.

Na contramão, o índice de XANGAI subiu 1,67 por cento.

FMI diz que pior da crise ainda não passou

FMI diz que pior da crise ainda não passou

ASTANA (Reuters) - O pior da crise global pode ainda estar por vir, disse o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta segunda-feira.

"A postura deles (G8) é de que estamos começando a ver alguns sinais de recuperação, mas temos que ser cautelosos", afirmou Dominique Strauss-Kahn.

"A maior parte do pior (da crise) ainda não ficou para trás de nós."

(Por Sabina Zawadzki)

METAIS TÊM FORTE QUEDA COM REALIZAÇÃO DE LUCRO E AVANÇO DO DÓLAR

08:47 METAIS TÊM FORTE QUEDA COM REALIZAÇÃO DE LUCRO E AVANÇO DO DÓLAR

Londres,15 - Os metais básicos negociados na London Metal Exchange (LME) registravam forte baixa nesta segunda-feira pressionados pelo avanço do dólar e realização de lucro após o que alguns traders chamam de "rali especulativo sem base em fundamentos concretos", afirmaram analistas. O recuo do petróleo e perdas nos mercados de ações também pressionavam os futuros.

"Já esperávamos que qualquer aumento do nervosismo no mercado gerasse uma correção",
afirmou o analista Will Adams, do site Base Metals.

Traders acreditam que se importantes níveis de suporte forem rompidos, os metais podem recuar mais.

As cotações do cobre podem recuar para US$ 4.950,00 por tonelada se ficarem abaixo de US$ 5.050,00 por tonelada. "Se o preço não se sustentar nesse nível, a tendência é de uma queda mais acentuada", disse um trader de Londres. Adams acredita que o cobre pode chegar a recuar para US$ 4.867,00 por tonelada.

"A tendência é de que aqueles que compraram como parte de um movimento especulativo
comecem agora a fechar suas posições", disse o trader londrino, acrescentando que o alumínio pode encontrar suporte a US$ 1.520,00 e a US$ 1.440,00 por tonelada. Ele explicou que o nível de US$ 1.440,00 por tonelada reflete o custo de produção do alumínio, e que US$ 1.520,00 por tonelada representa um nível técnico de suporte.

Adams mostrou ter cautela quanto a se a correção para baixo representa uma oportunidade de compra. "Em ralis anteriores com cobertura de posições vendidas, costumava-se comprar nos pontos mais baixos do intervalo. Mas se isso continua valendo é questionável. Duvidamos disso devido ao cenário econômico", afirmou.

O zinco, por exemplo, continua operando em um intervalo muito amplo e volátil. "O mercado de zinco está incerto e muito volátil, e sem um intervalo bem definido", disse o trader de Londres. As informações são da Dow Jones. (Deise Vieira)

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