FED DE NY ANUNCIA CRONOGRAMA DE COMPRAS DE TREASURIES ATÉ 25/JUNHO
16:38 FED DE NY ANUNCIA CRONOGRAMA DE COMPRAS DE TREASURIES ATÉ 25/JUNHONova York, 10 - O Federal Reserve Bank de Nova York anunciou a nova rodada de operações de compras diretas de Treasuries até o dia 25 de junho. Confira a agenda:
Dia 16 - serão aceitas ofertas para compra de Treasuries com vencimento entre 15 de maio de 2012 a 30 de novembro de 2013.
Dia 17 - serão aceitas ofertas para compra de Treasuries com vencimento entre 15 de maio de 2016 e 16 de maio de 2019.
Dia 22 - serão aceitas ofertas para compra de Treasuries com vencimento entre 31 de dezembro de 2013 e 30 de abril de 2016.
Dia 25 - serão aceitas ofertas para compras de Treasuries de Treasuries com vencimento entre 15 de agosto de 2026 e 15 de maio de 2039.
As informações são da Dow Jones e do site do Fed. (Suzi Katzumata)
PARA ANALISTAS,RECEITA COM MINÉRIO DA VALE CAIRÁ 32% C/NOVOS PREÇOS
PARA ANALISTAS,RECEITA COM MINÉRIO DA VALE CAIRÁ 32% C/NOVOS PREÇOSSão Paulo, 10 - Os novos preços fixados entre a mineradora brasileira Vale e siderúrgicas do Japão e da Coreia para o minério de ferro devem resultar em um redução de 32% na receita da companhia neste segmento de atuação, caso o reajuste seja aceito pelos outros clientes, em especial a China.
Diferencial de preço
Apesar da queda dos preços, os analistas destacaram que o recuo da Vale para os finos foi menor do que a queda praticada pela Rio Tinto, o que é uma vitória. Os analistas esperavam que a queda da Vale fosse menor, por volta de 27%, para compensar o maior aumento de preços praticados pelos australianos no ano passado.
Para a analista Cristiane Viana, da Ágora Invest, o reajuste negativo de 28,2% obtido hoje pela Vale para os finos ficou em linha com as expectativas. "O acordo resultou em um diferencial a favor da Vale. "Apesar de modesto (4,8 pontos porcentuais), o diferencial é positivo", informou.
O novo preço reduziu a diferença existente entre preços da Rio Tinto e da Vale, que eram de 15% em 2008, para cerca de 8% neste ano, segundo o Sicredi.
A partir de agora, a grande preocupação do mercado diz respeito ao comportamento das siderúrgicas chinesas, que ainda não aderiram a nenhum acordo de preço de minério. "Agora é preciso aguardar a decisão dos chineses", disse Eduardo Roche, da Modal Asset. Nos últimos meses, a China ganhou poder de barganha devido ao seu grande
consumo de minério, e tem sido firme ao pedir uma queda de 40% a 45% nos preços, o que poderia levar os preços aos níveis de 2007.
Mesmo assim, a maioria dos analistas espera que os chineses acompanhem o preço firmado hoje, uma vez que duas das três maiores mineradoras do mundo já conseguiram o acordo com outros países. Na opinião de Alexandre Gallotti, economista da Tendências Consultoria, as usinas chinesas que não aceitarem o acordo devem migrar para o sistema de compras no mercado à vista, que tem ganhado espaço nos últimos meses. Mesmo assim, enquanto a China não anunciar um acordo de preço, a negociação de preços poderá sofrer novas guinadas nos próximos dias. (Natalia Gómez)
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