terça-feira, 9 de junho de 2009

Painel 09/06


ROSENBERG: COPOM DEVE CORTAR 0,75PP/JURO E SINALIZAR FIM DE CORTES

ROSENBERG: COPOM DEVE CORTAR 0,75PP/JURO E SINALIZAR FIM DE CORTES

São Paulo, 9 - Os números do PIB do 1º trimestre corroboram a aposta de corte de 0,75 ponto porcentual da Selic amanhã, avalia a economista-chefe da Rosenberg & Associados, Thaís Zara. "Esse corte já sinaliza um passo mais lento. Além disso, o BC pode deixar no comunicado ou na ata a sinalização de fim dos cortes", disse a economista ao AE Broadcast. De acordo com ela, a Selic ficaria em 9,50% e esse patamar poderia ser mantido ao longo de 2010.

Thaís Zara disse que o PIB do 1º trimestre surpreendeu positivamente, especialmente o consumo das famílias, que voltou a crescer, tendo registrado alta de 0,7% em relação ao quarto trimestre de 2008 e 1,3% ante os primeiros três meses do ano passado.

A economista ressaltou também que o fato de a inflação estar sob controle permite um corte adicional dos juros amanhã. "A inflação, de forma geral, está bem tranquila e não é ponto de preocupação para o BC". Thaís acredita que o IPCA de maio mostrará alta de 0,38% e que a inflação deste ano ficará abaixo da meta de 4,5%.

O câmbio, segundo ela, também deve passar por menos volatilidade nos próximos meses. Ela acredita que o dólar, no curto prazo, ficará ao redor de R$ 1,90 e R$ 2, mas que até o final do ano deve se acomodar mais perto de R$ 2,10.

(Luciana Xavier e Francisco Carlos de Assis)

PIB brasileiro cai menos que o esperado no 1o trimestre

PIB brasileiro cai menos que o esperado no 1o trimestre

REUTERS

RIO DE JANEIRO - A economia brasileira contraiu-se menos que o esperado no primeiro trimestre deste ano, mas ainda assim confirmou um quadro de recessão técnica.

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,8 por cento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

Sobre o primeiro trimestre de 2008, o recuo foi de 1,8 por cento.

Economistas consultados pela Reuters previam queda de 2,6 por cento na comparação trimestral, segundo a mediana de 25 respostas que variaram de queda de 1,2 a 3,8 por cento.

Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a mediana de 26 projeções apontava queda de 2,0 por cento e os prognósticos variaram de alta de 1,5 por cento a recuo de 3,0 por cento. (Reportagem de Rodrigo Viga Gaier; Texto de Vanessa Stelzer)

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