sexta-feira, 29 de maio de 2009

Agenda 01/05 Junho


AGENDA SEMANAL 01/05 JUNHO

Data Horário País Evento Período Referência Projeções Anterior

Segunda-feira
1/jun

05:00 Inglaterra Preço de imóveis (% 3m.a) MAI - - -17,70%
05:00 Europa PMI Manufacturing MAI (e) 40,5 40,5
08:00 Brasil IPC-S 31/mai - - 0,46%
09:00 Brasil Produção Industrial (% a.a.) ABR -13,10% -10,00%
09:00 Brasil Produção Industrial (des) (% a.m.) ABR 0,60% 0,70%
09:30 EUA Renda Pessoal ABR -0,20% -0,30%
09:30 EUA Gasto Pessoal ABR -0,20% -0,20%
10:30 Brasil PMI Manufacturing MAI - - 44,8
11:00 Brasil Balança Comercial - mensal MAI - - $3712M
11:00 Brasil Exportações MAI - - $12322M
11:00 Brasil Importações MAI - - $8610M
11:00 EUA ISM Preços pagos MAI 35 32
11:00 EUA Gasto em Construção (% a.m.) ABR -1,80% 0,30%

Terça-feira
2/jun

02 Brasil IPC-FIPE MAI 0,35% 0,31%
05:30 Inglaterra Crédito ao Consumidor ABR - - 0.1B
02 Brasil Venda de Veículos MAI - - 234390
02 Brasil Exportação de Veículos MAI - - 36402
02 Brasil Produção de Veículos MAI - - 254732
11:00 EUA Venda de Casas Pendentes ABR 0,30% 3,20%
02 Brasil Utilização da Capacidade ABR - - 78,70%
18:00 EUA Confiança do Consumidor - ABC 31/mai - - -47
18:00 EUA Veículos Vendidos (total) MAI 9.3M 9.3M
20:01 Inglaterra Confiança do Consumidor MAI - - 50

Quarta-feira
3/jun

05:00 Europa PMI Composite MAI (e) - - 43,9
06:00 Europa IPA (% a.a.) ABR -4,70% -3,10%
06:00 Europa PIB (des) (trimestral) 1T (e) -2,50% -2,50%
06:00 Europa PIB (des) (% a.a.) 1T (e) -4,60% -4,60%
06:00 Europa Consumo das Famílias (triXtri) 1T (e) - - -0,30%
06:00 Europa FBKF (triXtri) 1T (e) - - -4,00%
06:00 Europa Gasto do Governo (triXtri) 1T (e) - - 0,40%
09:15 EUA Emprego - ADP MAI -543K -491K
11:00 EUA Pedidos da Indústria ABR 0,30% -0,90%

Quinta-feira
4jun

06:00 Europa Vendas no Varejo (% a.m.) ABR 0,20% -0,60%
06:00 Inglaterra Registro de Carros Novos (% a.a.) MAI - - -24,00%
08:00 Inglaterra TAXA DE JUROS 4/jun 0,50% 0,50%
08:45 Europa TAXA DE JUROS 4/jun 1,00% 1,00%
09:30 EUA Custo do trabalho 1T (e) 2,90% 3,30%
09:30 EUA Auxílio desemprego 30/mai - - 623K
09:30 EUA Venda em Rede de Lojas (% a.a.) MAI - - 0,70%

Sexta-feira
5 jun

09:30 EUA Payroll MAI -550K -539K
09:30 EUA Taxa de desemprego MAI 9,20% 8,90%
09:30 EUA Ganhos médios (% a.m.) MAI 0,20% 0,10%
16:00 EUA Crédito ao Consumidor ABR -$6.0B -$11.1B

Natu3

Engraçado, acho que andaram lendo meu blog...

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Ações da Natura recuam mais de 5% após confirmar interesse por oferta de ações

Por: Rafael de Souza Ribeiro
29/05/09 - 11h11
InfoMoney

SÃO PAULO - As ações ordinárias da Natura (NATU3) recuam 5,15% na manhã desta sexta-feira (29), para R$ 25,80, após enviar comunicado confirmando o interesse em realizar uma oferta de ações ao mercado.

Segundo o fato relevante postado, foram contratados assessores financeiros pelos próprios acionistas do bloco de controle para o "estudo de eventual distribuição pública secundária de ações ordinárias".

Desde a manhã circula na impressa nacional a notícia de que a empresa irá realizar uma oferta de ações em breve e já está agilizando os processos para tal.


Segunda-feira, 25 de Maio de 2009

Natu3


Normalmente não costumo me prender a números fundamentalistas quando vou operar, pois como dizem o "valor de mercado de um ativo e seu valor contábil estão ligados por um elástico". Já visualizei compra para este papel há um bom tempo atrás, e agora, com um candle deste no gráfico mensal, aliado a um P/L de 20 e ainda, sendo cotada a 14 vezes seu valor patrimonial, natu3 é um ativo que merece atenção triplicada e um stop bem justo. No diário tem suporte a 26,68.

Ibov


Para os amigos que perguntaram, AINDA não rompeu a cunha de baixa! Com esta batida logo pela manhã, o candle de 60min não fechou acima.

Muita atenção pois índice está com alta bastante íngrime e é melhor aguardar um rompimento mais seguro, com diversas barras acima, eventualmente testando a linha rompida para mais clareza, pois uma volta para dentro da figura é bastante provável.

Painel 29/05

EUA: PIB NO 1º TRIMESTRE REVISADO PARA QUEDA DE 5,7%, DE -6,1%

10:14 EUA: PIB NO 1º TRIMESTRE REVISADO PARA QUEDA DE 5,7%, DE -6,1%

Washington, 29 - O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre deste ano foi revisado para uma contração de 5,7%, em termos anuais sazonalmente ajustados, informou hoje o Departamento de Comércio norte-americano. A primeira estimativa para o PIB havia apontado queda de 6,1% no período entre janeiro e março de 2009. A previsão média de economistas era de uma revisão para uma contração de 5,5%.

Uma liquidação menor de estoques e uma queda menos acentuada das exportações foram fatores que contribuíram para a melhora do dado do PIB nos três primeiros meses deste ano. A queda de 5,7% do atividade econômica norte-americana também é inferior à de 6,3% registrada no quarto trimestre do ano passado, em um sinal de que a
recessão nos EUA pode ter atingido seu pior momento cerca de um ano após seu início, em dezembro de 2007. As informações são da Dow Jones.
(Marcílio Souza)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Ibov



Prestes a romper a cunha de baixa; caso aconteça, mais um bom sinal!

Vale5


Formação de OCO em vale5. Para desconfigurar deve romper o ombro direito a preços de 33,50, e confirma a figura perdendo os 31,90.

Painel 28/05

Brasil volta a ser o paraíso dos investimentos estrangeiros, diz 'El País'

Brasil volta a ser o paraíso dos investimentos estrangeiros, diz 'El País'

O Brasil voltou a ser "o paraíso dos investidores estrangeiros", segundo afirma reportagem publicada nesta quinta-feira pelo diário espanhol "El País" em sua versão online.

"Apesar da crise financeira mundial, os investimentos que chegaram de fora do país duplicaram em abril. Os analistas econômicos opinam que, depois de um primeiro trimestre incerto, os investidores estrangeiros estão devolvendo a confiança ao Brasil", diz o jornal.

Segundo a reportagem, o fato tem duas explicações. A primeira, que a crise mundial afetou apenas "ligeiramente" o Brasil, e o país poderá crescer em 2010 de 4% a 5%, segundo o ministro (da Fazenda) Guido Mantega".

Em segundo lugar, os juros, que já baixaram a 10,25% e podem chegar a 9% até o final do ano, continuam entre os maiores do mundo e "seguem sendo apetitosos para os investidores".

O jornal observa que a não ser que haja uma forte retirada de recursos nos últimos dias do mês, o resultado dos investimentos estrangeiros em maio deverá ser o melhor desde abril do ano passado.

Apesar dos números positivos em relação aos investimentos, a reportagem comenta que eles trazem ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a preocupação com a valorização do real por conta da forte entrada de recursos no país.

"The Times"
A situação econômica do Brasil e os efeitos da crise mundial também foram tema de um artigo de opinião publicado nesta quinta-feira pelo diário britânico "The Times".

O colunista econômico Anatole Kaletsky, após visitas à África do Sul e ao Brasil, diz que os dois países, apesar de atingidos fortemente pela crise, "parecem mais fortalecidos do que deprimidos pela experiência".

"A notável resistência dessas economias e a confiança de suas comunidades empresariais, de sua mídia e de seus mercados financeiros, em contraste com a melancolia apocalíptica na Grã-Bretanha, Europa e Estados Unidos, destaca as três transformações que esta crise trouxeram à tona", diz o colunista.

A primeira transformação, segundo ele, é a emergência da classe média nos países desenvolvidos como principal motor do crescimento econômico global nas próximas décadas.

Ele observa que os cálculos do FMI indicam que as economias emergentes contribuirão com 100% do crescimento global até 2010, e pelo menos 70% nos cinco anos seguintes.

A segunda transformação, de acordo com Kaletsky, é "a habilidade das economias emergentes de determinar seus próprios destinos, independentemente do sucesso ou do fracasso das políticas econômicas dos Estados Unidos ou da Europa".

"Apesar de as economias emergentes não terem conseguido se isolar completamente da crise global, elas conseguiram finalmente refutar o clichê de que quando os Estados Unidos espirram, o mundo pega pneumonia", diz o artigo.

A terceira mudança, segundo o colunista, é a transformação política e social provocada pelo crescimento da classe média, com o fortalecimento de democracias de livre-mercado plurais e liberais.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Painel 27/05


BOLSAS DE NY DIVERGEM COM DADOS SOBRE IMÓVEIS E RECEIOS SOBRE GM

BOLSAS DE NY DIVERGEM COM DADOS SOBRE IMÓVEIS E RECEIOS SOBRE GM

Nova York, 27 - Os principais índices do mercado de ações operam em queda, com exceção do Nasdaq, diante de preocupações com as chances potencialmente mais altas de a montadora General Motors pedir concordata, fator que azeda parcialmente o sentimento dos investidores. Apesar disso, o aumento mais forte que o previsto na venda de imóveis residenciais usados nos EUA em abril, divulgado mais cedo, oferecia suporte a algumas ações.

A General Motors perdia 14,58% após anunciar que não seguirá adiante com a troca de dívida de US$ 27,2 bilhões porque o interesse dos detentores de bônus ficou bem abaixo dos 90% desejados pela montadora. O fracasso da proposta aumenta a chance de a empresa pedir concordata.

As ações do Bank of America avançavam 4,01%. O banco divulgou que conseguiu levantar um capital de US$ 26 bilhões recentemente, aproximando-se da meta de US$ 33,9 bilhões exigidos pelo teste de estresse do Federal Reserve.

Mais cedo, a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis dos EUA (NAR, na sigla em inglês) divulgou que as vendas de imóveis residenciais usados subiram 2,9% em abril em relação a março, para a média de 4,68 milhões de unidades.

O dado animou o mercado, mas alguns investidores concentraram-se em detalhes mais preocupantes do relatório da NAR, como a queda superior a 15% no preço mediano das residências usadas em abril em relação ao mesmo mês de 2008.

As informações são da Dow Jones.
(Gustavo Nicoletta)


NY: BOLSAS CAEM POR RECEIOS SOBRE AUMENTO NA OFERTA DE TREASURIES

NY: BOLSAS CAEM POR RECEIOS SOBRE AUMENTO NA OFERTA DE TREASURIES

Nova York, 27 - Os principais índices do mercado de ações dos EUA operam em queda,
pressionados por investidores ajustando posições em meio às preocupações com os potenciais efeitos do aumento da oferta de bônus da dívida norte-americana.

A General Motors perdia 18,75% após anunciar que não seguirá adiante com a troca de dívida de US$ 27,2 bilhões porque o interesse dos detentores de bônus ficou bem abaixo dos 90% desejados pela montadora. O fracasso da proposta aumenta a chance de a empresa pedir concordata.


Apesar da demanda relativamente forte em um leilão de T-notes de cinco anos realizado mais cedo pelo Departamento de Tesouro dos EUA e de mais uma rodada de compras de bônus pelo Federal Reserve, os preços dos Treasuries operavam em queda acentuada, com respectivo movimento inverso dos juros. O juro projetado pela T-note de 10 anos estava em 3,702%, de 3,544% na terça-feira, com máxima intraday de 3,720%.

"Os mercados de ações e de Treasuries estão refletindo os receios atuais com o aumento na emissão de títulos do Tesouro", disse Craig Peckham, da Jefferies. "Há cada vez mais oferta e estamos realmente preocupados com a pressão destas emissões sobre o dólar."

Além disso, segundo operadores, o mercado está apreensivo com o próximo leilão de Treasuries desta semana, previsto para amanhã, no qual o Tesouro pretende vender US$ 26 bilhões em T-Notes de sete anos.

As informações são da Dow Jones.
(Gustavo Nicoletta)

Ibov


De olho na cunha!

Ibov


Figura atual do ibovespa 60min.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Painel 26/05


IBOVESPA FECHA EM ALTA DE 2,02%, AOS 51.840,80 PONTOS

IBOVESPA FECHA EM ALTA DE 2,02%, AOS 51.840,80 PONTOS

São Paulo, 26 - A volta dos investidores norte-americanos ao trabalho, depois da folga na segunda-feira com o feriado do Memorial Day, foi coroada por um indicador
bem melhor do que as projeções pela Conference Board. O dado teve força inclusive para inverter o rumo da Bovespa, que abriu em baixa, mas passou a subir com o
ingresso de recursos estrangeiros.

O Ibovespa terminou o dia em alta de 2,02%, aos 51.840,80 pontos. No mês, a bolsa acumula ganhos de 9,63% e, no ano, de 38,06%. Depois de registrar o menor desempenho de 2009 ontem, o giro financeiro deu uma engordada e totalizou R$ 5,017 bilhões.

A Bolsa doméstica abriu em queda, influenciada pelo dado ruim da S&P Case - Shiller, que registrou a maior retração em 21 anos no Índice Nacional de Preços das Residências, que caiu 19,1% em comparação ao mesmo período do ano passado. Também pesou o noticiário do setor de mineração e siderurgia, a respeito dos primeiros acordos sobre o preço do minério de ferro. A Rio Tinto fechou acordo com a siderúrgica japonesa Nippon Steel para vender minério de ferro com desconto de
33% a 44%. A Rio Tinto também fechou acordo com a JFE.

Numa segunda leitura, o acordo sobre preços acabou sendo visto com bons olhos, quando os analistas concluíram que a Vale, no final das contas, seria beneficiada. A
explicação é que a brasileira vende um produto de melhor qualidade e deve obter um desconto menor em suas negociações. Em relatório divulgado hoje, analistas do
JPMorgan consideram bom o resultado das negociações da Rio Tinto, levando-se em conta o cenário atual de demanda fraca e preços menores do aço no mercado
spot.

Resta saber se a China vai seguir a referência ou se insistirá num corte maior. Representantes do setor siderúrgico chinês já afirmaram que não voltarão atrás em sua demanda por um corte mínimo de 40% para os preços contratuais do minério de ferro no atual ano fiscal, que termina em março de 2010.

Esse assunto ainda vai rondar o horizonte por várias sessões, mas, hoje, a melhora generalizada das bolsas levou os metais para cima e também os papéis da Vale,
que subiram 2,07% na ação ON e 1,38% na PNA.

Gerdau PN avançou 3,89%, Metalúrgica Gerdau PN, 2,11%, CSN ON, 2,88%. Usiminas PNA teve a menor alta do dia do setor, de 1,13%. Hoje, a empresa informou que
516 funcionários em duas usinas aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV), um número menor do que o exigido pela empresa. A companhia disse ainda que
pretende demitir outros 810 funcionários até 30 de maio, para reduzir os custos com equipe para o nível "histórico" de 10% dos custos gerais.

Os ganhos de Petrobras foram maiores: +2,37% na ON e +2,40% na PN, seguindo a alta do petróleo. O contrato para julho avançou 1,26%, a US$ 62,45, a maior
cotação do ano.

A razão da melhora do humor em Nova York hoje foi o índice de confiança dos consumidores norte-americanos da Conference Board, que saltou de 40,8 em abril para
54,9 em maio, superando a previsão dos economistas, de alta para 43.

Este indicador favoreceu as ações ligadas ao setor de consumo nos EUA - e também no Brasil, que ainda são beneficiadas pela perspectiva de corte dos juros na próxima reunião do Copom, no início de junho. O Dow Jones terminou a sessão em alta de 2,37%, aos 8.473,49 pontos. O S&P avançou 2,63%, aos 910,33 pontos, e o Nasdaq, 3,45%, para 1.750,43 pontos.

A ligeira defasagem a menor do Ibovespa hoje, segundo um experiente profissional do mercado, decorre da disparada da Bolsa doméstica em relação às bolsas norte-americanas e ao dólar. "Se levarmos em consideração a moeda norte-americana, o avanço do Ibovespa está em 50% a 60% no ano", calculou por cima.

Segundo ele, a melhora de hoje decorre do fluxo, no caso, estrangeiro, que se sobrepõe a qualquer notícia. "E nessa semana, de fim de mês, a tendência só podia ser de alta, ainda mais que não há nenhum dado com força para mexer no rumo", afirmou ao ponderar que os 52 mil pontos continuam como resistência.

Hoje, as ações de bancos foram destaque de alta, depois que o Bank of America Merrill Lynch elevou para "compra" a recomendação para os papéis do Itaú Unibanco e
manteve os ratings de "compra" para as ações do Banco do Brasil e de "neutro" para Bradesco, segundo relatório divulgado hoje pela instituição financeira. Itaú
Unibanco PN subiu 3,78%, Bradesco PN, 2,14%, e BB ON, 4,16%.
(Claudia Violante)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Natu3


Normalmente não costumo me prender a números fundamentalistas quando vou operar, pois como dizem o "valor de mercado de um ativo e seu valor contábil estão ligados por um elástico". Já visualizei compra para este papel há um bom tempo atrás, e agora, com um candle deste no gráfico mensal, aliado a um P/L de 20 e ainda, sendo cotada a 14 vezes seu valor patrimonial, natu3 é um ativo que merece atenção triplicada e um stop bem justo. No diário tem suporte a 26,68.

Semana cheia


CALENDÁRIO SEMANAL DOS PRINCIPAIS EVENTOS E INDICADORES ECONÔMICOS

CALENDÁRIO SEMANAL DOS PRINCIPAIS EVENTOS E INDICADORES ECONÔMICOS

Confira os destaques da agenda de eventos e indicadores econômicos do Brasil, dos Estados Unidos e da Europa.


25 - Segunda-feira
8h
FGV: IPC-S (3ª semana de maio)
8h
FGV: sondagem do consumidor (maio)
8h30
BC: pesquisa Focus
11h
MDIC: balança comercial (semanal)
Feriado nos EUA e Reino Unido

26 - Terça-feira
7h
Fipe: IPC (3ª prévia de maio)
9h30
EUA: atividade industrial de abril (Fed-Chicago)
10h30
BC: transações correntes (abril)
10h30
BC: investimento estrangeiro direto (abril)
11h
EUA: confiança do consumidor (maio)
Alemanha: PIB do 1º trimestre

27 - Quarta-feira
10h30
BC: operações de crédito (abril)
10h30
Tesouro: resultado do governo central (abril)
11h
EUA: vendas de residências usadas (abril)
12h30
BC: fluxo cambial (semanal)

28 - Quinta-feira
8h
FGV: IGP-M (maio)
9h30
EUA: pedidos de auxílio-desemprego (semanal)
9h30
EUA: encomendas de bens duráveis (abril)
10h30
BC: nota de política fiscal (abril)
11h
EUA: vendas de residências novas (abril)
Reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN)
Áustria: reunião da Opep

29 - Sexta-feira
8h
FGV: sondagem da indústria (maio)
9h30
EUA: PIB do 1º trimestre
10h45
EUA: índice gerente de compras (maio)
11h
EUA: sentimento do consumidor (maio)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Cpfe3


Interessante ativo. Está testando por cima a LTB rompida, já com indicadores bem aliviados, deixando candle de indecisão com resistência a 32,00. Rompendo este número nos 60min existe espaço para buscar 32,88.

Ibov


Ibovespa necessita rapidamente voltar acima de 50.350, já que a faixa de 48.800 atua como um imã enquanto nosso índice trabalhar abaixo deste nível. Caso alcançado o suporte de 48.800, será um grande teste à tendência secundária de alta da bolsa brasileira.

Painel 21/05


GABRIELLI: EMPRÉSTIMO DE U$ 10 BI DA CHINA SERÁ PAGO EM DINHEIRO

GABRIELLI: EMPRÉSTIMO DE U$ 10 BI DA CHINA SERÁ PAGO EM DINHEIRO

Nova York, 21 - A Petrobras vai pagar à China em dinheiro, não em pré-vendas de petróleo, o empréstimo de US$ 10 bilhões que o país fará à empresa brasileira, informou o presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli. O executivo se esquivou de dar detalhes sobre o empréstimo, mas disse que a taxa de juros está abaixo da dos empréstimos comparáveis do mercado secundário. A Petrobras fará o pagamento a cada seis meses.

Gabrielli deixou aberta a possibilidade de um maior envolvimento com a China. Autoridades do China Development Bank estão estudando uma nova linha de crédito em yuans, mas Gabrielli disse que não poderia comentar sobre isso.

Quando questionado se a estatal está negociando um acordo similar com os Emirados Árabes Unidos, Gabrielli não negou, mas disse que a Petrobras está conversando com vários outros países sobre novos empréstimos. O executivo disse que a companhia está sempre em conversas com diferentes entidades.

Gabrielli disse estar satisfeito de que a companhia tenha sido capaz de levantar US$ 30 bilhões em cinco meses em meio à atual crise de crédito. "É um ano muito bom para a Petrobras", afirmou. A Petrobras está sempre procurando oportunidades de crédito atraentes, disse Gabrielli. A companhia possui os recursos necessários para este ano e o próximo, mas aproveitaria uma oportunidade.

O envolvimento da Petrobrás com a China Petroleum & Chemical Corp. (Sinopec), a maior refinaria da Ásia, não foge à normalidade para a Petrobras, disse Gabrielli. "Nós já temos várias joint ventures no Brasil e fora do Brasil", afirmou. As possibilidades com a Sinopec estão fora do empréstimo da China, acrescentou o executivo. Na semana passada, no mesmo dia em que o empréstimo da China foi anunciado, a Petrobras e a Sinopec assinaram um acordo de comércio e cooperação.

Gabrielli também comentou sobre a situação de uma refinaria que a empresa está construindo em Pernambuco juntamente com a Petróleos de Venezuela (PDVSA). O executivo disse que a Petrobras vai se reunir com representantes da PDVSA na próxima terça-feira, portanto as negociações para um acordo sobre a refinaria prosseguem. As informações são da Dow Jones.

Ibov


Ibovespa segue seu canal de alta.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Painel 20/05


PIB DO MÉXICO CAI 8,2% NO 1º TRIMESTRE, MAIOR QUEDA DESDE 1995

PIB DO MÉXICO CAI 8,2% NO 1º TRIMESTRE, MAIOR QUEDA DESDE 1995

IBOVESPA FECHA EM BAIXA DE 0,20%, AOS 51.245,09 PONTOS

IBOVESPA FECHA EM BAIXA DE 0,20%, AOS 51.245,09 PONTOS

São Paulo, 20 - A Bovespa teve um dia de vale a pena ver de novo, repetindo a véspera. Trabalhou em alta durante toda a sessão, mas, nos minutos finais, perdeu o fôlego, acompanhando a inversão para baixo das bolsas norte-americanas. A ata da última reunião do Fomc foi a responsável pela queda em Nova York, ao sinalizar uma recessão mais profunda e uma recuperação mais lenta para a economia. A Bolsa doméstica, no entanto, até que conseguiu mostrar alguma resistência graças ao desempenho das blue chips, sobretudo Petrobras, impulsionada pela alta do petróleo para acima de US$ 62 o barril na Nymex.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,20%, aos 51.245,09 pontos. No mês, acumula ganhos de 8,37% e, no ano, de 36,47%. O giro financeiro totalizou R$ 6,388 bilhões.

A recuperação do petróleo foi destaque na sessão de hoje, decorrente da queda dos estoques nos Estados Unidos acima das previsões. Na Nymex, o contrato do petróleo para julho avançou 3,23%, a US$ 62,04, o maior preço desde novembro do ano passado. No Brasil, as ações da Petrobras resistiram à queda do Ibovespa no finalzinho da sessão e subiram mais de 1%. A ON avançou 1,22% e a PN, 1,31%. O noticiário do setor foi recheado hoje.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que o novo marco regulatório do petróleo brasileiro estará pronto em dois meses, prazo necessário para a comissão constituída finalizar os trabalhos e enviar a proposta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Também falou da CPI da Petrobras - que deve ter seus integrantes indicados até amanhã - e garantiu que ela não atrasará os trabalhos da comissão nem o andamento da proposta no Congresso.

Ainda sobre a Petrobras, a empresa divulgou hoje que a produção total de petróleo em abril caiu 0,42% sobre março, para uma média de 2,109 milhões de barris por dia. A queda decorreu de paradas programadas em algumas plataformas.

E se Petrobras foi o ponto de resistência hoje, Vale, outro porto seguro, também não
desapontou. Subiu praticamente toda a sessão, mas arriscou o vermelho na reta final, o que levou algumas siderúrgicas a também inverterem. Como esses papéis subiram mais do que Petrobras nas sessões anteriores, nada mais natural que a correção final tenha ocorrido nelas. Vale ON terminou em +0,31%, Vale PNA, em -0,03%, Gerdau PN em -2,17%, Metalúrgica Gerdau PN, em -2,43%, CSN ON, em +0,75%, e Usiminas PNA, em +1,48%.

A perda de fôlego a minutos do término do pregão, repeteco de ontem, decorreu da Ata do Fomc. Os investidores não gostaram do trecho em que há projeções sobre uma recessão econômica mais profunda do que a originalmente prevista para os EUA em 2009. As autoridades do Federal Reserve estimam que a economia deve sofrer um declínio de entre 1,3% e 2% neste ano. Em janeiro, eles previam contração de entre 0,5% e 1,3%. O prognóstico para 2010 também foi revisado em baixa, para um crescimento em torno de 2% a 3%.

O Dow Jones terminou o pregão em queda de 0,62%, aos 8.422,04 pontos, o S&P caiu 0,51%, aos 903,47 pontos, e o Nasdaq 0,39%, aos 1.727,84 pontos.

No Brasil, os 52 mil pontos estão 'encantados', já que há um resistência gráfica neste patamar que está difícil de ser rompido. A maioria dos analistas diz que, na verdade, após essa esticada não haveria justificativa para os ganhos aumentarem ainda mais, o que significa dizer que ir além dos 52 mil pontos requisita dados concretos e mais fortes sobre uma recuperação global. Apesar dessa percepção, o que tem movido a Bovespa é o fluxo estrangeiro. E ele não para de chegar.

Apesar da resistência do Brasil à crise, o País também está sentindo seus efeitos, tanto que o governo divulgou hoje sua nova previsão para o PIB. Agora, a economia deve encerrar 2009 com alta de 1%, metade dos 2% estimados antes.
(Claudia Violante)

Painel 20/05


FED VÊ RECESSÃO MAIS PROFUNDA E RECUPERAÇÃO MAIS LENTA

FED VÊ RECESSÃO MAIS PROFUNDA E RECUPERAÇÃO MAIS LENTA

Nova York, 20 - As autoridades do Federal Reserve (Fed, banco central americano) revisaram em baixa suas projeções para 2009 e acreditam que a contração da economia neste ano será mais forte do que a originalmente prevista, de acordo com a ata da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) realizada nos dias 28 e 29 de abril. Na ocasião, as autoridades decidiram manter a meta da taxa dos Fed Funds entre zero e 0,25% ao ano (juro básico da economia americana) e afirmaram que os juros devem continuar excepcionalmente baixos por um período de tempo prolongado.

Segundo a ata, as autoridades do Fed estimam que a economia deve sofrer um declínio de entre 1,3% e 2% neste ano, previsão mais fraca do que a divulgada em janeiro, quando as autoridades calcularam uma contração de entre 0,5% e 1,3%. O prognóstico para 2010 também foi revisado em baixa, para um crescimento em torno de 2% a 3%.

Apesar das previsões menos promissoras, as autoridades acreditam que os indicadores econômicos divulgados desde março "forneceram algumas evidências preliminares de que o ritmo de contração da atividade da economia real está começando a diminuir". Entre estas evidências, estariam o fortalecimento das condições financeiras e indícios de
retomada na confiança das empresas e das famílias.

A ata também revelou que as autoridades estimam uma taxa de desemprego de entre 9,2% e 9,6% em 2009 - nível significativamente mais alto que o previsto no início do ano -, enquanto para 2010 a perspectiva é de uma taxa de desemprego superior a 9%. A inflação deve continuar sob controle e muitas autoridades acreditam que o risco de
deflação "diminuiu".

Compra de títulos

Uma eventual ampliação dos programas de compra de títulos do Tesouro (Treasuries) e hipotecários pelo Fed levará em conta a evolução das condições da economia e do mercado financeiro, de acordo com a ata da reunião de abril. "Todos os membros concordaram que o comunicado deve observar que a época e os volumes das compras de ativos continuarão a ser avaliados à luz da evolução do cenário econômico e das condições nos mercados financeiros", diz a ata.

A ata informa ainda que o FOMC discutiu sua estratégia para comunicar com antecipação o caminho a ser seguido nos programas de compras de títulos e as circunstâncias sob as quais ajustes nessa estratégia seriam apropriados. Os
membros do FOMC também sinalizaram que, enquanto estão abertos a uma transparência maior, uma eventual divulgação dos nomes dos bancos que usam as linhas de empréstimos do Fed é improvável. "Foi observado que revelar as identidades dos tomadores de empréstimos individuais muito provavelmente desencorajaria o uso das linhas de liquidez e crédito do Federal Reserve", disse o Fed.

Segundo a ata de abril do banco central norte-americano, algumas autoridades do Fed estão abertas a aumentar os montantes dos programas de compra dos títulos do Tesouro e hipotecários além do US$ 1,75 trilhão já previsto. "Alguns membros (do Fed) notaram que um maior aumento no montante total das compras pode bem ser preciso em algum ponto para estimular um ritmo mais rápido de recuperação", afirmam as minutas da reunião de 28 e 29 de abril que foram divulgadas nesta quarta-feira.

As informações são da Dow Jones.
(Gustavo Nicoletta e Ana Conceição)

BOLSAS DA EUROPA SOBEM COM AÇÕES DE PETROLÍFERAS E COMPANHIAS AÉREAS

BOLSAS DA EUROPA SOBEM COM AÇÕES DE PETROLÍFERAS E COMPANHIAS AÉREAS

Londres, 20 - Os principais índices do mercado de ações europeu encerraram em alta, impulsionados pelo avanço dos papéis de empresas do setor petrolífero e de companhias aéreas. O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 fechou em alta de 0,5%, a 211,75 pontos.

Em termos de mercados locais, o índice FTSE-100 foi a única exceção e caiu 13,84 pontos (0,31%), para 4.468,41 pontos, pressionado pela realização de lucros. Em Frankfurt, o índice Xetra-DAX avançou 79,32 pontos (1,60%), para 5.038,94 pontos. Na Bolsa de Paris, o CAC-40 teve alta de 28,41 pontos (0,87%), para 3.303,37 pontos. Em Madri, o índice IBEX-35 ganhou

PRODUÇÃO GLOBAL DE AÇO CAI 23,6% EM ABRIL/ABRIL08 E 2,9% ANTE MARÇO

PRODUÇÃO GLOBAL DE AÇO CAI 23,6% EM ABRIL/ABRIL08 E 2,9% ANTE MARÇO

Londres, 20 - A produção global de aço somou 89 milhões de toneladas em abril, uma queda de 23,6% em comparação com igual mês do ano passado e de 2,9% ante março, já que as siderúrgicas continuaram reduzindo a produção por causa da demanda mais fraca, disse a Associação Mundial de Aço (WSA, na sigla em inglês).

terça-feira, 19 de maio de 2009

Painel 19/05


BOLSA/NY: DOW RECUA C/ DADO DE CONSTRUÇÕES E BALANÇO DA HOME DEPOT

BOLSA/NY: DOW RECUA C/ DADO DE CONSTRUÇÕES E BALANÇO DA HOME DEPOT

Nova York, 19 - O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones e o S&P-500 em baixa e o Nasdaq em alta modesta. O sentimento de que a economia dos EUA estava em via de recuperação foi abalado nesta terça com o informe de que o número de construções de residências caiu 12,8% em abril; outro fator foi o informe de resultados da rede de lojas de materiais de construção e decoração Home Depot, cujas ações caíram 5,34%.

As ações do setor financeiro não mostraram direção definida (American Express -5,13%, Bank of America -4,09%, Citigroup +3,57%, JPMorgan Chase -3,89%, Morgan Stanley +2,23%). As ações do banco Marshall & Isley caíram 16,38%, em reação a relatório da Moody's segundo o qual os preços dos imóveis comerciais continuarão a cair. Em reação a seu informe de resultados, as ações da rede de lojas de roupas Saks subiram 17,89%. No setor de tecnologia, as ações da Hewlett-Packard, que divulgaria resultados depois do fechamento, avançaram 2,38%.

O índice Dow Jones fechou em queda de 29,23 pontos (0,34%), em 8.474,85 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 2,18 pontos (0,13%), em 1.734,54 pontos. O S&P-500 recuou 1,58 ponto (0,17%), para fechar em 908,13 pontos. O NYSE Composite subiu 6,35 pontos (0,11%) e fechou em 5.872,22 pontos. O volume de negócios na NYSE ficou em 1,348 bilhão de ações, de 1,423 bilhão ontem. No Nasdaq o volume alcançou 2,041 bilhões de ações negociadas, de 1,948 bilhão ontem, com 1.376 ações fechando em alta e 1.347 em queda. As informações são da Dow Jones. (Renato Martins)

IBOVESPA FECHA EM BAIXA DE 0,23%, AOS 51.346,61 PONTOS

IBOVESPA FECHA EM BAIXA DE 0,23%, AOS 51.346,61 PONTOS

São Paulo, 19 - A notícia desta terça-feira é, finalmente, a oficialização da união de Sadia e Perdigão, mas, na prática, a informação não fez preço na Bovespa, que passou a sessão praticamente toda em alta, para, no final, sentir o peso de Wall Street e cair. Antes de inverter, nos minutos finais, a Bolsa brasileira mantinha a trajetória da véspera graças à recuperação dos preços das commodities e da presença dos estrangeiros.

O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 0,23%, aos 51.346,61 pontos. No mês, acumula ganhos de 8,58% e, no ano, de 36,74%. O giro financeiro totalizou R$ 5,630 bilhões hoje.

Apesar de a fusão de Sadia e Perdigão ter sido o assunto corporativo do ano até agora, os investidores já o tinham precificado nas ações das duas companhias e, por isso, não surpreende a queda dos papéis nesta sessão. Perdigão ON recuou 6,36%, o maior recuo do índice, e Sadia PN, 5,05%.

Pelo que foi anunciado hoje, a nova companhia ficará conhecida como Brasil Foods e será a maior processadora de carne de frango do mundo em faturamento e terceira maior exportadora brasileira. Os acionistas da Perdigão ficarão com 68% do capital da nova empresa, enquanto os da Sadia terão participação de 32%. A Brasil Foods fará uma oferta pública de ações para captação de recursos no valor estimado de R$ 4 bilhões, o que deve acontecer até o final de julho. E até que o negócio seja aprovado pelos órgãos de defesa da concorrência as operações continuarão separadas.

A Standard & Poor's colocou o rating de crédito corporativo BB+ da Perdigão em observação negativa e colocou o rating de crédito corporativo de longo prazo B da Sadia em observação positiva.

A favor do Ibovespa hoje, de novo Vale e siderúrgicas no comando, ainda remoendo o noticiário dos últimos dias sinalizando uma recuperação na demanda por commodities, sobretudo na Ásia.
"O noticiário da China e Índia deu gás às commodities e favoreceu a bolsa brasileira", comentou o analista da corretora Spinelli Jayme Alves.

Vale ON terminou a sessão em alta de 0,77%, e Vale PNA, de 0,54%. Usiminas PNA disparou 4,14%, Gerdau PN, 0,60%, e Metalúrgica Gerdau PN, 1,13%. CSN ON avançou 2,81%.

Petrobras, com fôlego mais curto por causa, sobretudo, do ruído político decorrente da CPI criada no Senado para investigar a empresa, avançou 0,37% na ação ON e 0,03% na PN. Hoje, na China, onde integra a comitiva do presidente Lula, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse que a instalação da CPI preocupa pelo impacto que ela pode ter sobre a reputação da empresa. Mas ressaltou que a estatal prestará todas as informações que sejam requeridas pelos parlamentares.

A Petrobras fechou um financiamento de US$ 10 bilhões com o Banco de Desenvolvimento da China (BDC) e também assinou um acordo com a chinesa Sinopec, de comércio e cooperação.
A estatal brasileira irá fornecer para a China 150 mil barris de petróleo por dia, em média, durante 2009. Em 2010, o fornecimento subirá para 200 mil barris ao dia.

À tarde, as bolsas norte-americanas perderam o terreno positivo, como já tinha ocorrido mais cedo, influenciadas pela divulgação do índice de construções iniciadas de residências em abril. O número de obras de imóveis residenciais iniciadas nos Estados Unidos despencou 12,8% no mês passado, contrariando previsões de recuperação de 2%, para a média anual sazonalmente ajustada de 458 mil, em comparação ao mês anterior, informou o Departamento do Comércio.
Trata-se do menor nível desde que a série histórica foi iniciada, em 1959.

O Dow Jones terminou a sessão em queda de 0,34%, aos 8.474,85 pontos, o S&P recuou
0,17%, aos 908,13 pontos, mas o Nasdaq subiu 0,13%, aos 1.734,54 pontos.
(Claudia Violante)

DolCom


Sinceramente não gosto de dizer o que vejo, mas é minha responsabilidade quanto operador de ser realista e sincero comigo mesmo. Sou comprador nato e sempre muito otimista, mas desta vez minha cabeça está um pouco baixista. O dólar comercial me parece estar montando uma mega bandeira e já aponta divergência altista nos indicadores. Apesar de uma bandeira ter seu segundo movimento duplicado pelo primeiro, não acredito em tanto, mas estou acreditando sim em uma correção mais firme para os índices mundiais. Mudo de cabeça caso ibovespa romper os 54k.

Bvmf3



Bvmf3 e seus canais de alta: o primeiro mais longo e o segundo mais estreito. O que me preocupa neste ativo é que sobe sem criar um ponto de apoio (suportes). Atenção para o canal mais estreito, e à formação de engolfo de hoje. Pelos estudos de Fibonacci, caso fora estabelecido um topo a 11,40 e o papel não romper esta faixa, o ativo pode realizar tranquilamente até 8,80.

Ggbr4


Realmente um candle de se respeitar! Apesar disto, o papel segue em alta enquanto acima de 17,80. A perda deste suporte indicaria um teste na faixa de 16,90. Uma realização até o forte suporte de 15,20 é o mais provável caso o ativo perca os 16,90. Reparem que o ativo encontra-se em uma mega tendência horizontal entre 10,80 e 18,60.

Ibov


Apesar de não ser um candle animador, o doji de hoje não indica que formamos topo, longe disto! Ibovespa ainda acima de seu suporte mais importante de curto prazo a 50.400. Só abaixo deste número cogito um recuo maior de nosso índice (provavelmente a 45.700). Já existem realmente alguns sinais que indicam exaustão de nosso movimento altista no período diário, porém, enquanto os preços não confirmarem a perda dos 50.400, não se pode afirmar a próxima trajetória do mesmo.

Mrve3


Muita atenção aos detentores de mrve3! O ativo encontra-se em resistência muito forte e está fazendo um padrão muito traiçoeiro, montando divergência e ainda voltando forte e rápido para cima, rompendo pivot (chamando mais compradores). Efetivamente o papel tem último suporte a 20,10 (intermediário a 22,45), ainda longe, mas a compra está muito arriscada, completamente inviável diante qualquer manejo de risco!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Rally de Hoje: O que há de novo?


Today's Rally: What's Up?
Published: Monday, 18 May 2009 | 4:04 PM ET


Many traders went to bed last night with futures drifting lower and woke up broadsided by a surprising election in India that has pushed up emerging markets.

Traders noting we are seeing a lot of "reluctant" buyers today; that is, many active traders are still lagging behind the March-April rally, so they are buying the dips today.

Bears will - and should - hone in on the extremely light volume, indicating that buying enthusiasm is not as great as the point moves would indicate.

On the Indian elections, everyone agrees it is good news for the markets BUT:

1) Emerging markets are becoming overbought; emerging markets in general are up 60 percent from March, with India up 86 percent since the October bottom.

2) How much room for real reform is there in India, given the economic slowdown and the glacial pace of bureaucratic change there?

Elsewhere, it is the same "good news but..." story:

1) Good news on stock prices today, BUT the market is not cheap: the S&P is now trading at nearly 17 times 2009 earnings, expensive by historic standards....and 2010 is a long way off.

2) Good news on the retail front from Lowe's [LOW 19.94 1.49 (+8.08%) ] and Dillard's, [DDS 10.18 2.67 (+35.55%) ] as they beat earnings expectations, BUT they did it on cost cutting and inventory control...this works for now, but without topline growth it will be tough to move the stocks forward.

3) Good news on the May NAHB builder survery, as builders are becoming more optimistic, BUT traffic was unchanged from April...with lower prices, lower mortgage rates and all sorts of incentives we aren't getting more people out kicking the tires?


TRADUÇÃO:


Rally de Hoje: O que há de novo?
Publicado: Segunda-feira, 18 de Maio de 2009 | 4:04 ET
Por: Bob Pisani
Repórter

Muitos operadores foram para a cama na noite passada com futuros caindo forte e acordaram com uma surpreendente eleição na Índia que levantaram os mercados emergentes.

Traders, notando grande "relutância" compradora hoje; isto é, muitos operadores ainda estão atrasados quanto às altas de mar/abr, por isso que compraram as quedas de hoje.

Ursos vão - e devem - aperfeiçoarem-se à luz do fraco volume, indicando que o entusiasmo da compra não é tão grande como o movimento indica.

Sobre a eleição indianda, todos concordam que é uma boa notícia para os mercados, mas:

1) Os mercados emergentes estão a tornar-se sobrecomprados; mercados emergentes, em geral, subiram cerca de 60 por cento a partir de março, com a Índia subindo até 86 por cento desde o fundo em outubro.

2) Quanto espaço há para uma verdadeira reforma na Índia, dado o agravamento econômico e ao ritmo glacial de mudança burocrática por lá?

Além disso, é a mesma história ("boa notícia, mas ..."):

1) Boas notícias sobre as cotações de hoje, mas o mercado não está barato: o S & P está negociando em 2009 quase 17 vezes os ganhos, caro pelos padrões históricos .... e 2010 ainda está longe.

2) Boas notícias sobre o varejo de frente Lowe's [BAIXO 19,94 1,49 (+8,08%)] e Dillard's, [10/18 DDS 2,67 (35,55%)], uma vez que bateu ganhos expectativas, mas o fez em termos de corte de custos e controle de inventário. .. isso funciona para agora, mas sem crescimento vai ser duro para mover as unidades populacionais em frente.

3) As boas notícias sobre maio é o NAHB construtor survery; construtores estão a tornar-se mais otimistas, mas o tráfego não foi alterado a partir de abril ... com preços mais baixos, menores taxas de hipoteca e todos os tipos de incentivos, não estão ficando mais pessoas a chutar os pneus?

Ibov


Ibovespa segue em seu canal de alta, porém, prestem atenção para a indicação de exaustão no movimento! Sugiro máxima cautela na compra caso os preços ultrapassem a faixa de 52.000; tudo indica que poderá ser um rompeimento falso. Cenas dos próximos capítulos...

Painel 18/05


BOLSAS DE NY SOBEM COM BANCOS E RESULTADOS DA LOWE'S; DOW AVANÇA 2%

BOLSAS DE NY SOBEM COM BANCOS E RESULTADOS DA LOWE'S; DOW AVANÇA 2%

Nova York, 18 - Os principais índices do mercado de ações norte-americano operam em alta, impulsionados pelo forte avanço dos papéis de bancos e pelos resultados melhores do que a expectativa da Lowe's - segunda maior varejista mundial de artigos para a casa - no primeiro trimestre.

Às 13h50 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 2%, para 8.434 pontos. O Bank of America era um dos principais responsáveis pelo avanço, registrando ganho de 10,59% após o Goldman Sachs recomendar a compra de papéis da instituição. O Nasdaq tinha alta de 1,79%, para 1.710 pontos e o S&P 500 avançava 1,98%, para 900 pontos.

No setor financeiro, o State Street subia 6,93% após anunciar o início das vendas de US$ 1,5 bilhão em ações ordinárias. A instituição disse também que pretende devolver os recursos emprestados pelo governo norte-americano por meio do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês).

"A notícia do State Street é estimulante", disse Jack Ablin, diretor de investimentos do Harris Private Bank. "Ainda não estamos comprando no setor financeiro, mas estamos prestes a fazer isso", por conta das evidências de que as
apostas ruins dos bancos no setor de crédito não devem provocar muito mais problemas nos próximos meses.

O JPMorgan subia 3,07%, o Citigroup ganhava 4,89% e o Wells Fargo tinha alta de 5,63%.

Em outros setores, a Lowe's subia 8,46% após anunciar um lucro de US$ 0,32 por ação no primeiro trimestre - número que superou as expectativas de analistas - e elevar sua estimativa de lucro para o ano fiscal. A Home Depot, concorrente da Lowe's que divulgará balanço amanhã, tinha alta de 6,52%.

Os investidores acompanham os resultados das companhias varejistas e ligadas ao setor de habitação na tentativa de encontrar indícios de uma potencial recuperação econômica nos EUA.

As informações são da Dow Jones.
(Gustavo Nicoletta)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Painel 15/05


BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA COM NY E BUSCA POR AÇÕES BARATAS

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA COM NY E BUSCA POR AÇÕES BARATAS

Tóquio, 15 - Os mercados da Ásia fecharam em alta, estimulados pelos bons resultados de Wall Street e especialmente pela presença de investidores em busca de ofertas de ocasião. O setor financeiro foi o mais beneficiado.

As ações do HSBC e do Banco Industrial e Comercial da China (ICBC) tiveram forte alta por causa dos caçadores de pechinchas, após as recentes perdas. Este movimento levou a Bolsa de Hong Kong a fechar em elevação. O índice Hang Seng ganhou 249,01 pontos, ou 1,5%, e encerrou aos 16.790,70 pontos. HSBC avançou 3,1% e ICBC saltou 3,6%. Entre as imobiliárias, China Overseas Land caiu 0,4%.

Os ganhos nos demais mercados regionais fizeram as Bolsas da China fecharem no território positivo, embora a contínua realização de lucros nos setores imobiliário e financeiro tenha limitado a alta. Com redução no volume de negociações, o índice Xangai Composto subiu 0,2% e encerrou aos 2.645,26 pontos - na semana, o índice acumulou alta de 0,7%, ante avanço de 6% na semana anterior. Já o Shenzhen Composto avançou 0,6% e terminou aos 885,73 pontos. A maioria das companhias farmacêuticas apresentou ganhos, com expectativas de demanda por remédios contra a gripe. Holley Pharmaceuticals atingiu a alta limite diária de 10%, assim como Shenzhen Neptunus Bioengineering. Entre as imobiliárias, Cofco Property recuou 2% e Gemdale caiu 0,7%. China Merchants Bank perdeu 0,4%.

A baixa do euro em relação ao dólar, com a divulgação dos números do PIB da Alemanha piores do que o esperado, levou o yuan a se desvalorizar sobre a moeda norte-americana. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado a 6,8258 yuans, de 6,8250 yuans do fechamento de quinta-feira.

Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, apresentou boa elevação, também ajudada pelas compras entre as 22 ações adicionadas ao índice MSCI. O índice Taiwan Weighted subiu 2% e terminou aos 6.489,09 pontos. Wintek disparou 6,9%, mesmo porcentual de alta de Formosa International Hotels.

Os bancos lideraram a alta da Bolsa de Seul, na Coreia do Sul. O índice Kospi avançou 0,8% e fechou aos 1.391,73 pontos. Entre os bancos, Shinhan Financial Group saltou 5,5% e KB Financial Group encerrou com ganho de 4,2%. O Goldman Sachs observou que o preço das ações dos bancos sul-coreanos ainda é baixo, apesar da valorização de quase 40% desde as mínimas, registradas em março. Os papéis da STX Pan Ocean caíram 3,3% depois que a empresa de transporte marítimo anunciou prejuízo líquido de 98,6 bilhões de wons no primeiro trimestre, de um lucro líquido de 272,2 bilhões de wons no mesmo período de 2008.

A Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou com uma modesta recuperação, graças ao desempenho de Nova York e aos fortes ganhos nas ações de mineradoras, lideradas pela Rio Tinto. O índice S&P/ASX 200 subiu 1,3%, para 3.773,2 pontos. BHP Billiton e Rio Tinto responderam por quase 40% da alta. A BHP subiu 3,2% e a Rio Tinto disparou 7,4%, após ter reiterado seu compromisso com o acordo fechado entre a mineradora e o grupo chinês Chinalco. As declarações da companhia dissuadiram os traders de ficarem a descoberto, depois de terem vendido as ações da Rio Tinto ao longo de toda a semana, em meio à especulação sobre uma possível emissão de direitos.

Nas Filipinas, o índice PSE da Bolsa de Manila avançou 2% e fechou na máxima de sete meses, aos 2.310,3 pontos. PLDT liderou a alta, com ganho de 0,4%, e a mineradora de ouro e cobre Philex disparou 7,9%.

A Bolsa de Cingapura teve alta, seguindo o desempenho de Wall Street, mas os ganhos no mercado local foram encobertos por vendas de ações relacionadas a commodities. O índice Straits Times subiu 0,8% e fechou aos 2.139,78 pontos.

Na Indonésia, o mercado caiu depois de uma sessão volátil, acionado por realizações de lucros nas companhias relacionadas ao conglomerado Bakrie depois de seus recentes ganhos. O índice composto perdeu 1,9% e fechou aos 1.750,91 pontos.

Na Tailândia, o índice SET da Bolsa de Bangcoc subiu 1,4% e fechou aos 533,92 pontos, recuperando-se da baixa de ontem, ajudado pela valorização dos mercados regionais. Compras de papéis de bancos em oferta levaram o índice a subir, limitado, porém, por realizações de papéis de petroquímicas.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 0,2% e fechou aos 1.014,21 pontos. Realizações de lucros antes do fim de semana pesaram no índice, mas as compras de blue chips mantiveram-no no território positivo. As informações são da Dow Jones.
(Ricardo Criez e Hélio Barboza)

EXTERIOR DIGERE CONTRAÇÃO RECORDE NA ZONA DO EURO E MOEDAS CAEM

EXTERIOR DIGERE CONTRAÇÃO RECORDE NA ZONA DO EURO E MOEDAS CAEM

Londres, 15 - A queda recorde do PIB da zona do euro dispara um movimento de venda entre as moedas europeias. Além do euro, também a libra despenca com os resultados da atividade econômica mais fracos do que o esperado. As bolsas titubeiam.

A economia da zona do euro afundou 2,5% no primeiro trimestre, em relação aos três últimos meses de 2008, um número pior do que o estimado (-2,2%). Na comparação anual, o tombo foi de 4,6%, também mais forte do que a expectativa de -4,1%. Trata-se da maior queda desde que os registros começaram a ser feitos, em 1995.

Os dados mostram a severidade da contração econômica no continente. Daqui para frente, espera-se que a queda da atividade irá se desacelerar, mas a retomada não será um processo fácil.

Essa percepção está refletida hoje no mercado cambial.

A velocidade da recuperação econômica global está no centro dos questionamentos dos
investidores atualmente. Depois de uma onda de otimismo vislumbrando uma saída rápida da crise, os mercados agora olham com mais cuidado para os indicadores.

"Têm aparecido melhoras genuínas no cenário financeiro e macroeconômico global nas últimas semanas", escreve Andrew Cates, do UBS. No entanto, ele avalia que há motivos para cautela e que a recuperação da demanda ainda é "ilusória".

Após digerirem os dados da Europa, o foco dos investidores se voltará para os Estados Unidos, onde saem o índice de preços ao consumidor de abril e o indicador de atividade Empire State do Fed de Nova York (às 9h30 de Brasília), a produção industrial (10h15) e a confiança do consumidor da Universidade de Michigan.

Ainda por lá, está sendo comentada entre analistas a reportagem do The Wall Street Journal sobre a liberação de até US$ 22 bilhões de recursos do Tarp pelo Tesouro para seis empresas de seguro de vida.

Segundo o jornal, trata-se da primeira nova rodada de resgate federal desde a ajuda aos grandes bancos na virada do ano. A publicação também diz que a medida já era esperada - tanto que o mesmo assunto foi abordado em abril -, mas as seguradoras vinham esperando pelo socorro há semanas.

"O programa de socialização da República Democrática Popular da América continua", diz Paul Donovan, do UBS, que vê uma "escalada preocupante" de ajuda.

Para Jim Reid, do Deustche Bank, sem maiores detalhes ainda é difícil prever a reação dos mercados à notícia. Ele avalia que a recapitalização das seguradoras deve ser positiva para o perfil de crédito. No entanto, as ações podem ficar vulneráveis se novas baixas contábeis forem anunciadas junto com o socorro federal.

Às 7h55, as bolsas de Londres (-0,09%), Paris (estável) e Frankfurt (0,25%) subiam.

O petróleo WTI cai 1,04% para US$ 58,30 o barril na Nymex eletrônica, no mesmo horário (acima). Especialistas do Barclays chamam a atenção para o fato de que a correlação entre a commodity e o dólar está de volta.

Grande fonte da instabilidade dos mercados no ano passado, o reaparecimento dessa relação está ligado à melhora do sentimento sobre a retomada econômica e também à crescente preocupação com a inflação no médio prazo, como resultado do desaperto quantitativo, avaliam David Woo e Piero Ghezzi, economistas do banco britânico. (Daniela Milanese)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Painel 14/05


INSEGURANÇA SOBRE VELOCIDADE DE RECUPERAÇÃO PREVALECE NO EXTERIOR

INSEGURANÇA SOBRE VELOCIDADE DE RECUPERAÇÃO PREVALECE NO EXTERIOR

Londres, 14 - A insegurança sobre a velocidade da retomada econômica mundial aciona a precaução nos mercados internacionais. Depois do fôlego exibido nas últimas semanas, os investidores preferem adotar um ritmo mais lento, aguardando novos indicadores para reavaliar os prognósticos sobre o ponto de virada da crise.

As bolsas europeias operam de lado nesta manhã de quinta-feira, enquanto as principais moedas da região conseguem leve ganho, numa tentativa de recuperação do tombo de ontem. O petróleo recua diante das dúvidas impostas por um processo de recuperação lento, às vésperas do vencimento dos contratos futuros.

A fraca produção industrial da zona do euro e as vendas no varejo piores do que o esperado nos Estados Unidos ontem colocaram um freio no otimismo dos mercados sobre a estabilização econômica.

Segundo especialistas, os investidores já estavam precificando uma recuperação em "V", algo considerado improvável. Os indicadores mais recentes de fato mostram que a desaceleração da atividade mundo afora vem perdendo força. Mas os avisos de que o processo de saída da crise será complicado se amontoam entre os economistas.

"Parece que a esperança de uma retomada em ´V´ está agora sendo testada", diz Jim Reid, estrategista do Deutsche Bank.

Para Rob Carnell, do ING, a queda de 0,4% das vendas no varejo dos EUA em abril sugere que a recuperação em "V" não está no páreo.

Na Europa, o PIB da Espanha divulgado hoje não deixa dúvidas entre os economistas de que o resultado da zona do euro virá bastante negativo amanhã. A economia espanhola se contraiu 1,8% no primeiro trimestre, em relação aos três últimos meses de 2008. Trata-se de retração recorde, conforme a Dow Jones.

Muito afetado pelo estouro da bolha imobiliária, a Espanha deve ser o país com a recessão mais londa da zona do euro, na avaliação de Tullia Bucco, do UniCredit.

Por ora, é pequena no mercado a repercussão sobre a possibilidade de testes de estresse entre os bancos europeus.

No Reino Unido, mais uma mostra da crise e da perspectiva de desemprego crescente veio hoje da British Telecom, que anunciou o corte de 15 mil vagas de trabalho.

Nos EUA, segue o acompanhamento diário dos indicadores para medir o pulso da crise. Às 9h30 (de Brasília), saem o índice de preços do produtor (PPI) de abril e o balanço semanal do auxílio-desemprego.

Às 8h20 (de Brasília), as bolsas de Londres (+0,14%), Paris (-0,32%) e Frankfurt (-0,49%) mostravam oscilações modestas. O petróleo recuava 1,86%, para US$ 56,94, no pregão eletrônico da Nymex.

No mesmo horário (acima), o euro (+0,13%, para US$ 1,3574) e a libra (+0,03%, para US$ 1,5126) subiam. O dólar valia 95,32 ienes (-0,17%). (Daniela Milanese)

SADIA E PERDIGÃO FECHAM ACORDO; ANÚNCIO SAI NO MÁXIMO ATÉ 2ªF

SADIA E PERDIGÃO FECHAM ACORDO; ANÚNCIO SAI NO MÁXIMO ATÉ 2ªF

São Paulo, 14 - Os principais sócios da Sadia e da Perdigão chegaram a um acordo ontem para unir as duas empresas, mas até às 23 horas não haviam assinado contrato. A expectativa é que isso aconteça hoje ou amanhã e o negócio seja anunciado no máximo até segunda-feira.

O contrato só não foi assinado por causa de exigências da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), responsável pela fiscalização das companhias de capital aberto. As exigências foram feitas ontem à tarde, durante visita de Luiz Furlan, presidente do Conselho de Administração da Sadia, e de Nildemar Secches, presidente do Conselho de Administração da Perdigão, à sede da CVM, no Rio de Janeiro.

Advogados das duas empresas tiveram então de rever cláusulas dos contratos para se adequar às regras. Embora o contrato não tenha sido assinado, as duas empresas dão como certa a operação.

O acordo básico prevê uma troca de ações entre as duas companhias. No resultado final, a Perdigão ficaria com cerca de 70% do capital total, e a Sadia, com 30%. O capital será pulverizado no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo, mas dois grupos terão participação destacada na empresa.

A Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, que hoje tem 14,16% do capital da Perdigão e 7,33% da Sadia, ficará com 12% das ações da nova empresas. As famílias Fontana e Furlan, que hoje controlam a Sadia com 23% do capital, ficarão com aproximadamente 10% do capital total da nova empresa.

Uma vez anunciada a união das duas empresas será feita uma emissão de ações para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) faça um aporte de recursos, por meio de seu braço de investimentos, a BNDESPar. Esse novo aporte será usado para reduzir o endividamento da Sadia, que chegou a R$ 8,5 bilhões em dezembro, depois das perdas com derivativos cambiais.

Assinado o contrato, os representantes das duas empresas passarão a discutir a estratégia para a nova empresa. Já se sabe que no exterior deve ser aproveitada a marca Sadia, que é uma marca forte em muitos mercados, como Rússia e Oriente Médio. No Brasil, sobretudo em alguns segmentos nos quais as duas marcas competem frente a frente, não há indicação de qual marca vai se sobrepor. Há mercados em que a competição das linhas de produtos similares é acirrada.
Caso, por exemplo, de linguiças, que movimenta R$ 2,7 bilhões. A Sadia detém 25% de
participação no segmento e a Perdigão, 21%.

A marca

Há alguns meses quando se intensificaram os rumores da fusão, as agências publicitárias que atendem as duas empresas começaram a se movimentar. A DPZ, que atende a Sadia, chegou a fazer estudos com a associação das marcas. A agência da Perdigão, a Young & Rubicam preparou uma ação de marketing para mudar, em grande estilo, a assinatura da companhia.

Na partida de futebol do próximo domingo, o Corinthians entra em campo contra o Botafogo com a camisa assinada pela marca Perdigão no exato lugar onde se lia Batavo, que é a principal patrocinadora do time. A iniciativa faz parte de uma estratégia da empresa de alimentos, dona da Batavo, para chamar atenção para sua nova campanha publicitária. Uma ação de fôlego na qual está investindo R$ 15 milhões para comunicar que: “Perdigão. Se é do coração, é de verdade”.

Mesmo diante do acordo que levará à fusão com sua grande concorrente Sadia, a Perdigão preferiu manter a programação de mídia e vai pôr no ar, a partir de domingo em tevê aberta e fechada, quatro diferentes comerciais. Demonstra assim disposição de resguardar sua marca num momento crucial. Afinal, nenhum consultor arrisca dizer qual delas, se a Perdigão ou a Sadia, vai prevalecer após a união das duas megaempresas.

“A Sadia se posiciona junto ao consumidor como sinônimo de qualidade e saúde. É quase uma Nestlé na escala de referência das marcas de alimentos para o público em geral”, diz Alejandro Pinedo, diretor da Interbrand, empresa especializada em estudos de marcas. “Já a Perdigão tem uma imagem de maior agressividade, o que é bem típico dos que perseguem a líder.”

Todos os aspectos relativos à imagem das marcas vão entrar na pauta de discussões das ações de marketing após a união. As empresas têm atuação distinta no trato de suas mensagens publicitárias. A Sadia está com a agência DPZ há 38 anos e de lá saíram criações populares para a marca, como o frango veloz feito pelo artista plástico Francesc Petit, sócio da agência.

Já a Perdigão está há dez anos com a agência Young & Rubicam, autora de anúncios como o que repercutiu a oferta hostil à Perdigão feita pela Sadia. Nela havia trechos em que tripudiava com humor a ação da rival: “A Sadia percebeu o que todo mundo sabe”, mais à frente completava com: “Perdigão, todo mundo adora, até o concorrente”.

A rixa entre as duas companhias é permanente e no plano do uso de recursos publicitários, o diálogo está difícil apesar das negociações para uma fusão. Nas próximas semanas, o Conselho Nacional de Auto Regulação Publicitária (Conar) se reúne para avaliar uma queixa da Sadia contra a Perdigão.

A primeira diz que segunda não poderia ter feito uma campanha no Sul do País para vender a sua linha de Pizza, fazendo uma brincadeira com a letra P, de Pizza e também de Perdigão. A Sadia se considera dona da ideia já que, há mais de uma década, começou a vender linguiça fazendo o produto virar um S (de Sadia) na frigideira. Os conselheiros do Conar vão decidir a quem cabe o direito do uso da brincadeira. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
(Marili Ribeiro, Mariana Barbosa e David Friedlander)

BB TEM LUCRO CONTÁBIL DE R$ 1,665 BI NO 1ºTRI09, QUEDA DE 29,1%

BB TEM LUCRO CONTÁBIL DE R$ 1,665 BI NO 1ºTRI09, QUEDA DE 29,1%

CSN: LUCRO NO 1ºTRI09 CAI 52%, PARA R$ 369 MILHÕES

CSN: LUCRO NO 1ºTRI09 CAI 52%, PARA R$ 369 MILHÕES

Ibov


O mais provável objetivo desta correção é na faixa de 45.700 (forte suporte diário). Como estamos chegando próximo da média de 21 dias e do fundo do canal de alta, atenção para possível formação de candle de reversão que daria um bom trade curto. Resistências a 48.900 e 49.800.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Painel 13/05


PRODUÇÃO DE METAIS EM ABRIL NA CHINA MOSTRA QUE DEMANDA AINDA É FRACA

PRODUÇÃO DE METAIS EM ABRIL NA CHINA MOSTRA QUE DEMANDA AINDA É FRACA

Pequim, 13 - A China revelou nesta quarta-feira um conjunto misto de resultados da produção dos principais metais industriais em abril, registrando declínios na produção de minério de ferro, aço bruto e alumínio. Já a produção de cobre, chumbo e zinco apresentou ganhos na comparação com a do mesmo mês do ano passado.

Segundo os analistas, as estatísticas de abril traçaram o retrato de um país que ainda luta com as condições frágeis da demanda. "Os fundamentos da economia chinesa não mudaram muito.
O consumo ainda está fraco", disse Wang Zhouyi, analista de metais da Cifco Futures, de Xangai.

A produção industrial da China em abril aumentou 7,3% em relação a um ano antes, diminuindo o ritmo de crescimento na comparação com os 8,3% de março e ficando abaixo da expectativa de mercado, de uma expansão de 8%. Os principais segmentos do setor de metais ainda estão sofrendo com a demanda fraca e com a falta de preços competitivos.

A produção de minério de ferro caiu 16,5% em relação a abril de 2008, para 60,8 milhões de toneladas, e a de aço bruto diminuiu 3,9%, para 43,4 milhões de toneladas. O declínio na produção doméstica de minério de ferro é resultado do fato de as principais mineradoras globais estarem reduzindo o custo da produção local, levando ao que os analistas chamam de fechamentos em massa de minas domésticas. "Elas estão sob pressão por causa das concorrentes estrangeiras", disse Du Wei, analista da consultoria Umetal, de Pequim.

As maiores fornecedoras de minério para a China, a Rio Tinto, a Vale e a BHP Billiton, ofereceram descontos e acordos de embarque, num esforço agressivo para garantir participação de mercado. De acordo com os analistas, os descontos da Vale, que incluem abatimentos provisórios de 20% no preço do minério para as usinas chinesas, foram feitos às custas do lucros da Vale no primeiro trimestre, que foram mais fracos do que o esperado.

"O principal culpado foi o preço do minério de ferro", afirmou num relatório da semana passada a divisão Wealth Management Brasil do banco UBS Pactual. Entretanto, as usinas siderúrgicas da China estavam começando a cortar produção em abril, em resposta à queda dos preços, afirmou Du Wei.

A produção de alumínio declinou 21,5% em relação a abril de 2008, para 876 mil toneladas. "Houve um sério superávit de alumínio no ano passado, entrando neste ano", afirmou Wang, da Cifco. "Como resultado, muitas fundições fecharam e os preços do alumínio no primeiro trimestre não foram suficientes para garantir a produção", disse Yang Yinghui, gerente-geral do departamento de produtos industriais da COFCO Futures Brokerage.

Algumas fundições começaram a retomar a produção, já que o metal parece prestes a romper os 13 mil yuans por tonelada, acrescentou. Mas a escala das retomadas pode ser menor do que outros analistas estimaram, disse Wang.

"A produção chinesa das principais commodities ou está caindo (minério de ferro), ou estagnada (petróleo bruto, soja), ou crescendo de forma insuficiente para acompanhar a demanda (cobre), disse o Barclays Capital, numa nota divulgada na terça-feira à noite.

O cobre mostrou sinais de recuperação na produção, mas os produtores locais enfrentam uma dura competição e são golpeados continuamente por quedas de preço provocadas por uma enorme onda de importações de cobre mais barato. A produção de cobre subiu 2,9% sobre a de abril do ano passado, para 338 mil toneladas, a de chumbo avançou 13,5%, para 302 mil toneladas, e a de zinco aumentou 3,7%, para 335 mil toneladas. As informações são da Dow
Jones.
(Hélio Barboza)

ÁSIA: BOLSA CHINESA FECHA NO MAIOR NÍVEL EM 9 MESES; HK CAI COM HSBC

ÁSIA: BOLSA CHINESA FECHA NO MAIOR NÍVEL EM 9 MESES; HK CAI COM HSBC

Tóquio, 13 - A maioria dos mercados da Ásia fechou no campo positivo, após dois pregões sem sinal definido. A alta em Wall Street ontem e a elevação do preço do petróleo foram alguns dos fatores que influenciaram positivamente os pregões. A Bolsa de Xangai teve o melhor fechamento desde agosto do ano passado. Hong Kong e Austrália foram exceção aos ganhos das demais bolsas e fecharam em baixa. A bolsa australiana foi pressionada por incertezas em relação ao futuro da mineradora Rio Tinto.

Uma das exceções foi Hong Kong. Uma realização de lucros entre bancos de elevada
capitalização de mercado como o HSBC e o China Construction Bank, que na véspera haviam liderado os ganhos, ofuscou as compras em ações do setor imobiliário. Por conta disso, a Bolsa local fechou em queda. Com o maior volume de negociações em 16 meses, o índice Hang Seng perdeu 94,02 pontos, ou 0,6%, e encerrou aos 17.059,62 pontos. HSBC caiu 3,3% e China Construction Bank recuou 3,8%. Entre as imobiliárias, Cheung Kong avançou 2% e New World Development disparou 8,7%. Já a petrolífera CNOOC aumentou 5,5%.

A alta no preço do petróleo e as esperanças de aumento da lucratividade nas empresas levaram a uma forte procura por ações de companhias petrolíferas e de produtoras de carvão. Este movimento fez com que as Bolsas da China atingissem a maior alta em mais de nove meses.
Com o aumento no volume de negociações, o índice Xangai Composto subiu 1,7% e encerrou aos 2.664,77 pontos, o maior fechamento desde 7 de agosto. Já o Shenzhen Composto ganhou 1% e terminou aos 880,60 pontos.

Entre as siderúrgicas, Tangshan Iron & Steel teve ganho de 2,2% e Chongqing Iron & Steel adicionou 4,4%. A China Coal Energy saltou 7,1% e Hebei Jinniu Energy Resources avançou 8,4%. No setor petroquímico, Petrochina faturou 6,1%, após ter as vendas suspensas na véspera por conta de uma reunião de acionistas. China Petroleum & Chemical aumentou 3,1%.

Os números da produção industrial chinesa, que vieram mais fracos do que o esperado,
estimularam a compra de dólares contra yuans no início do pregão. Contudo, a estabilidade na taxa de paridade central dólar-yuan limitou a valorização da moeda norte-americana, fazendo com que a unidade chinesa sofresse uma leve desvalorização. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8224 yuans, de 6,8216 yuans do fechamento de terça-feira.

Os ganhos nos mercados regionais fizeram a Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechar em alta. Os ganhos, contudo, estiveram limitados pela cautela dos investidores. Em sessão volátil, o índice Taiwan Weighted subiu 0,8% e terminou aos 6.485,14 pontos. Entre as siderúrgicas, China Steel ganhou 2,3%. TSMC avançou 1,8%. UMC adicionou 1,9%.

A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou em alta com os ganhos nas ações das construtoras, mas os analistas alertaram que, diante da falta de um novo impulso, o índice Kospi deve ter um desempenho modesto no curto prazo. O índice avançou 0,8% e fechou aos 1.414,52 pontos.

As construtoras foram beneficiadas, segundo os analistas, pelas renovadas expectativas de que o plano de estímulos do governo possa ajudar a reforçar o mercado local de imóveis. GS Engineering & Construction saltou 5,2% e Hyundai Engineering & Construction ganhou 2,8%. No setor de eletrônicos, Samsung Electronics baixou 0,2% e Hynix Semiconductor perdeu 4,1%.

A Bolsa de Sydney, na Austrália, teve a terceira queda consecutiva, ante a continuação das ofertas de ações na Austrália e nos EUA. O índice S&P/ASX 200 baixou 0,5%, para 3.856,1 pontos. A Rio Tinto foi a maior influência negativa, com queda de 4,7%, causada pelas projeções pessimistas divulgadas pela mineradora e pelo temor de que ela tenha de recorrer a uma grande oferta de ações se o seu acordo com a Chinalco for rejeitado pelo Conselho de Revisão do Investimento Estrangeiro (FIRB, na sigla em inglês).

Já as ações da BHP Billiton subiram 0,4%, e os traders começaram a trocar ações da Rio Tinto pelas da BHP, notando a forte administração e o balanço patrimonial desta última, bem como sua exposição ao preço do petróleo.

Nas Filipinas, o índice PSE da Bolsa de Manila fechou numa máxima de sete meses, aos
2.283,60 pontos, após alta de 1,3%. Os investidores foram estimulados pelos ganhos nas Bolsas de Nova York e pela valorização de 2,6% nos ADRs da peso pesado PLDT. Em Manila, as ações da operadora de telefonia subiram 3,8%.

A Bolsa de Cingapura fechou em alta, uma vez que os investidores tiraram vantagem da queda do mercado logo cedo e resolveram adquirir papéis baratos. Informações de que a Wilmar International planeja listar suas operações chinesas em Hong Kong ou Xangai ajudaram a elevar o índice Strait Times, que subiu 0,3% e encerrou aos 2.185,29 pontos.

Na Indonésia, o mercado teve alta por conta de ganhos em ações de segunda linha, nas
relacionadas ao setor de carvão e blue chips de bancos. O índice composto da Bolsa de Jacarta avançou 0,5% e fechou aos 1.851,33 pontos.

Na Tailândia, o índice SET da Bolsa de Bangcoc ganhou 1,5% e fechou aos 552,71 pontos, na oitava sessão seguida de alta e o maior fechamento em sete meses. Movimentações fortes de papéis do grupo PTT encobriram as realizações de lucros em algumas ações de alta capitalização.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur subiu 0,2% e fechou aos
1.025,27 pontos, alavancado por ganhos em ações do setor agrícola que compensaram perdas nos bancos. As informações são da Dow Jones.
(Ricardo Criez e Hélio Barboza)

terça-feira, 12 de maio de 2009

Painel 12/05


IBOVESPA FECHA EM BAIXA DE 1,28%, AOS 50.325,78 PONTOS

IBOVESPA FECHA EM BAIXA DE 1,28%, AOS 50.325,78 PONTOS

São Paulo, 12 - A Bovespa terminou em queda pela segunda sessão consecutiva, apesar da alta das commodities metálicas e do petróleo e da melhora de Wall Street no meio da tarde. É preciso destacar, no entanto, que as perdas foram bem menores do que as registradas no pior momento do dia, justamente por causa da recuperação do Dow Jones. Vale, que ontem havia sido o ponto de resistência à queda, hoje foi o motor que empurrou o Ibovespa para baixo, enquanto as ações da Perdigão dispararam com as notícias que indicam a proximidade, enfim, de um acordo com a Sadia.

O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 1,28%, aos 50.325,78 pontos. No mês, o resultado acumulado ainda é positivo em 6,42% e, em 2009, em 34,02%. O giro financeiro foi melhor que o da véspera e totalizou R$ 5,280 bilhões.

A Bolsa subiu logo na abertura, mas sucumbiu ao desempenho das bolsas norte-americanas, onde a principal notícia desta terça-feira referiu-se à General Motors. Seis executivos da montadora venderam toda a participação direta que tinham na companhia, na iminência de uma possível concordata, e isso fez com que os papéis derretessem. A situação da montadora é delicada e a sua direção tem ainda três semanas para encontrar uma solução que não seja um pedido de concordata, o que parece cada vez mais improvável. No fechamento, os papéis recuaram 20,14%, a US$ 1,15.

Depois de uma abertura em alta, e de passar a maior parte da sessão no vermelho, o Dow Jones melhorou na última hora do pregão e fechou com ganhos. Já o S&P 500, embora tenha tocado o terreno positivo, não conseguiu manter o sinal azul até o final. O Dow terminou em +0,60%, aos 8.469,11 pontos, e o S&P, em -0,10%, aos 908,35 pontos. O Nasdaq seguiu em baixa e perdeu 0,88%, aos 1.715,92 pontos.

A inversão em NY à tarde ocorreu após o ex-presidente do Federal Reserve Alan Greenspan afirmar que a economia norte-americana apresentou um desempenho muito bom nas últimas semanas. Em um discurso realizado para a Associação Nacional de Corretores de Imóveis dos EUA, Greenspan também disse que está começando a enxergar sinais de que o mercado de imóveis residenciais norte-americano está saindo do fundo do poço, embora isto ainda não tenha sido observado nos preços das moradias.

Pelo relatório sobre os preços de moradias divulgado hoje, o preço mediano para um imóvel residencial usado caiu 14% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 169 mil.

As commodities tiveram fechamento em alta hoje, mas não serviram de referência aos papéis no Brasil, pelo menos não para as blue chips e para as siderúrgicas. O petróleo chegou a superar, no intraday, os US$ 60 pela primeira vez desde novembro do ano passado, mas fechou abaixo disso. O contrato para junho terminou em alta de 0,60%, a US$ 58,85. Os metais básicos também avançaram.

No Brasil, as ações da Petrobras tiveram comportamento melhor do que as da Vale, por causa do desempenho do preço do petróleo e da interpretação de que o balanço trimestral divulgado hoje foi de "médio para acima das expectativas". A estatal anunciou um lucro líquido de R$ 5,816 bilhões, com queda de 20% em relação ao mesmo período do ano passado, recuo menor do que as estimativas apontavam. Petrobras ON terminou a sessão em baixa de 2,06% e PN, de 1,58%.

Vale ON terminou hoje com queda de 2,68%, e Vale PNA, de 1,74%, empurrando para baixo o Ibovespa com a ajuda das siderúrgicas. Gerdau PN recuou 2,29%, Metalúrgica Gerdau PN, 2,31%, Usiminas PNA, 3,20% e CSN ON, 2,32%. Em relatório sobre o setor siderúrgico brasileiro, o JPMorgan manteve recomendação "underweight" para a Usiminas.

Perdigão ON liderou os ganhos do Ibovespa com léguas de distância para o segundo colocado.
As ações se beneficiaram da notícia veiculada hoje no Estado informando que uma união com a Sadia está bem perto de ser concluída. Pelo que ficou acertado, segundo o jornal, a Perdigão incorporaria a Sadia por meio de uma troca de ações. A Perdigão ficaria com cerca de 70% da nova companhia e a Sadia com cerca de 30%. Não haveria desembolso de dinheiro num primeiro momento. O acordo prevê, numa segunda fase, a entrada do BNDES, por meio do BNDESPar.

À tarde, a Perdigão enviou comunicado ao mercado reiterando que as negociações para uma associação com a Sadia continuam, e que nenhum acordo foi fechado até o momento. Perdigão ON avançou 13,25% e Sadia PN, 3,30%.
(Claudia Violante)