quarta-feira, 22 de abril de 2009

Petr4


Petrobrás continua respeitando seu canal de alta, atualmente com suporte a 27,10-27,20. Continua em tendência terciária de queda. Segue argumento fundamentalista para a atual fraqueza do ativo.

CENÁRIO-1: CHINA ANIMA BOVESPA, MAS QUESTÃO DA CIDE PESA EM PETROBRAS

CENÁRIO-1: CHINA ANIMA BOVESPA, MAS QUESTÃO DA CIDE PESA EM PETROBRAS

Os investidores no mercado de ações brasileiro recomeçaram a semana, após o feriado de Tiradentes, com disposição para reaver parte das perdas de segunda-feira, quando a aversão ao risco castigou as bolsas. Em contraste com a oscilação de Nova York, a Bovespa subia 1,44% às 14h21, em boa parte beneficiada por notícias da China, onde o banco central chinês afirmou que o crescimento econômico está no caminho para atingir a meta do governo de cerca de 8% em 2009. Isso favoreceu, por exemplo, papéis da Vale e de siderúrgicas. Já Petrobras não seguiu o embalo, afetada, por um lado, pela queda do petróleo, e por outro, pela discussão sobre o aumento da Cide nos combustíveis para elevar a arrecadação tributária. O assunto, segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, está em estudo no governo e deve ser concluído em três ou quatro meses. As bolsas norte-americanas, que tentavam olhar mais para balanços positivos e para boas notícias da General Eletric, do que para o resultado ruim do Morgan Stanley, voltavam a titubear no início da tarde. Desta vez, o motivo era a notícia do Wall Street Journal de que GM não pagará uma dívida de US$ 1 bilhão que vence em 1º de junho.
Nos mercados domésticos de juros e de câmbio, a manhã também foi de correção dos excessos de segunda-feira. Os juros futuros recuaram, mas sem abandonar a cautela, e mantendo as apostas para o Copom da semana que vem em corte de 1 ponto porcentual. No ajuste técnico no câmbio, o dólar cai mais de 1% ante o real, e a alta da Bovespa dá suporte a este movimento.

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