O otimismo da pré-abertura nos mercados foi substituído por movimento de realização de lucros, para o qual contribuíram algumas más notícias durante a manhã. As bolsas de Nova York abriram em queda e as principais europeias não conseguiram sustentar a alta vista mais cedo, derrubadas por mineradoras e petrolíferas. Notícias do Wall Street Journal de que as negociações da IBM para a compra da Sun Microsystems Inc., por US$ 7 bilhões, estão à beira de um rompimento pesaram para os negócios, assim como um relatório da Calyon Securities indicando que as perdas com empréstimos devem crescer. A expectativa de balanços ruins, na safra que começa a ser divulgada amanhã, com os números da Alcoa, também alimentou a cautela. Perto das 14 horas, os índices em Wall Street mostravam quedas em torno de 2%, e a Bovespa seguia o mesmo passo. Por causa do cenário externo, o dólar subia ante o real, apesar da observação de forte fluxo positivo durante a manhã. O mercado de juros acompanha a realização de lucros dos demais, o que eleva as taxas dos contratos de DI futuro. Tal movimento foi ajudado pela pesquisa Focus, na qual as instituições trocaram a perspectiva de
crescimento zero do PIB este ano pela de queda de 0,19%.
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