segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Painel 26/10

EUROPA:DÓLAR CAI C/ALTA DE BOLSAS E COMENTÁRIO SOBRE RESERVA/CHINA

EUROPA:DÓLAR CAI C/ALTA DE BOLSAS E COMENTÁRIO SOBRE RESERVA/CHINA

Londres, 26 - O dólar opera pressionado nesta manhã pela retomada do apetite por risco pelos investidores no exterior e por documento de um membro do Banco do Povo da China sobre diversificação das reservas chinesas, defendendo aportes maiores em euros e ienes. Embora, na sequência, o governo chinês tenha dito tratar-se de uma opinião particular e não de uma política do banco, a notícia afetou o dólar, que tem tido seu status de moeda internacional de reserva bastante questionado em meio a atual crise econômica e financeira. O euro subiu até US$ 1,5064, a maior cotação desde 11 de agosto de 2008, após a divulgação do documento chinês.

A ausência de comentários contrários à apreciação do euro do membro do conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE), Christian Noyer, durante uma apresentação em Cingapura, também ajudou a sustentar a moeda europeia acima de US$ 1,50. A alta do euro das últimas semanas pode ameaçar o processo de recuperação econômica em algumas regiões da zona do euro, portanto, o mercado está alerta à possibilidade de intervenção verbal das autoridades. Analistas disseram que o silêncio de Noyer nesta segunda-feira sugere que a tolerância das autoridades pode estar maior do que o antecipado pelo mercado.

A libra esterlina, por sua vez, foi atingida por especulações de que o Banco da Inglaterra irá anunciar a ampliação de seu programa de flexibilização quantitativa em 50 bilhões de libras esterlinas após o próximo encontro de política monetária, em 5 de novembro. Mas já operava em alta.

A libra esterlina já caiu US$ 0,04 contra o dólar desde o anúncio na sexta-feira de contração de 0,4% da economia britânica no terceiro trimestre, contrariando as estimativas de que o país sairia da recessão. O dado sugeriu que a recuperação britânica pode acontecer depois de outras grandes economias e que o Banco da Inglaterra terá de manter seu programa de flexibilização monetária por um período maior do que outros bancos centrais.

As informações são da Dow Jones. (Cynthia Decloedt)

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