sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Painel 20/11

ADRS: ÍNDICE DJ BR TITANS 20 CEDE 1,28%; TAM CAI 3,33%

ADRS: ÍNDICE DJ BR TITANS 20 CEDE 1,28%; TAM CAI 3,33%

São Paulo, 20 - Sem a baliza da Bovespa, os ADRs brasileiros acompanham o mercado de ações norte-americano e operam em baixa nesta sexta-feira de feriado. Às 14h05 (de Brasília), todos os principais papéis brasileiros recuavam, com exceção de Brasil Foods, em alta de 0,48%.

TAM, em baixa de 3,33%, liderava as perdas, juntamente com Brasil Telecom, que cedia 2,89%. Vale ON caía 1,58% e Vale PN, 2,25%. Petrobras ON recuava 1,94% e Petrobras PN, 1,83%.

Às 13h58, o índice composto de ADRs do Bank of New York Mellon cedia 1,02%, enquanto o subíndice para América Latina operava em baixa de 1,21%. O índice Dow Jones Brazil Titans, que inclui as 20 ações de empresas brasileiras de maior liquidez e capitalização de mercado negociadas na bolsa norte-americana, recuava 1,28%, para 34.001,25 pontos. Veja abaixo a composição do índice, com a participação de cada companhia (%):


Petrobras 15,72
Itaú Unibanco 12,54
Vale 10,17
Bradesco 8,72
Gerdau 4,32
AmBev 4,21
Companhia Siderúrgica Nacional 4,19
Telemar 4,05
Ultrapar 3,97
Vivo Participações 3,89
Brasil Foods 3,79
Pão de Açúcar 3,70
Cemig 3,69
Centrais Elétricas Brasileiras 3,41
Brasil Telecom 2,56
Embraer 2,56
Sabesp 2,36
Gafisa 2,18
TIM Participações 2,10
CPFL 1,88


As informações são da Dow Jones. (Marcílio Souza)


SEM LIQUIDEZ, DÓLAR É NEGOCIADO A R$ 1,735(COMPRA)/R$ 1,736 (VENDA)

SEM LIQUIDEZ, DÓLAR É NEGOCIADO A R$ 1,735(COMPRA)/R$ 1,736 (VENDA)

São Paulo, 20 - Em meio a condições extremamente fracas de liquidez, o dólar à vista indicava cotação de R$ 1,735 (compra)/R$ 1,736 (venda) na mesa de um dos maiores bancos privados do País, ante um fechamento de R$ 1,7340 no balcão na sessão de ontem. A indicação de alta do dólar repercute o movimento da moeda no exterior ante outros pares cambias relevantes. O euro, por exemplo, recuava 0,48%, para US$ 1,4856. A libra esterlina perdia 1%, a US$ 1,6496. O dólar, no entanto, cedia ante o seguro iene, para 88,88. (Patricia Lara)

PIMCO/GROSS: EXPANSÃO CHINESA FRUSTRADA POR FRACA DEMANDA EXTERNA

PIMCO/GROSS: EXPANSÃO CHINESA FRUSTRADA POR FRACA DEMANDA EXTERNA

Nova York, 20 - O crescimento chinês será frustrado pela ausência de demanda por consumo dos Estados Unidos e outros de seus parceiros comerciais, disse Bill Gross, cofundador da Pacific Investment Management (Pimco), em entrevista concedida a Bloomberg. "Os chineses, acredito, terão sua própria bolha para enfrentar", afirmou. "Estão direcionados para exportações que não encontram um consumidor final, esse é o problema real na China", acrescentou. A Pimco é a maior administradora de fundos de bônus do mundo e uma unidade do Allianz.

Recentemente, a Pimco advertiu para os retornos abaixo do normal das iniciativas de regulação dos governos, o baixo consumo, o fraco crescimento e o papel decrescente da economia dos EUA. "Com o desemprego em dois dígitos e a probabilidade de permanecer nesse nível pelos próximos seis meses, apesar da futura criação de emprego, o Fed não tem para onde ir", disse Gross. As informações são da Dow Jones. (Cynthia Decloedt)

PRODUÇÃO GLOBAL DE AÇO +13,1% EM OUT/OUT08; NA CHINA CRESCE 42,4%

PRODUÇÃO GLOBAL DE AÇO +13,1% EM OUT/OUT08; NA CHINA CRESCE 42,4%

Londres, 20 - A produção global de aço aumentou 13,1% em outubro ante outubro do ano passado, para 112 milhões de toneladas, impulsionada pelo forte crescimento na China e em outros mercados emergentes, mostraram dados da Associação Mundial de Aço.

A China, maior consumidor e produtor mundial de aço, produziu 51,7 milhões de toneladas de aço, alta de 42,4% em outubro ante outubro do ano passado.

A associação, cujos membros representam cerca de 85% da produção mundial de aço, compilou dados de 66 países. As informações são da Dow Jones. (Nathália Ferreira)


FED/PLOSSER: AINDA NÃO É O MOMENTO DE ELEVAR AS TAXAS DE JURO

FED/PLOSSER: AINDA NÃO É O MOMENTO DE ELEVAR AS TAXAS DE JURO

Cingapura, 20 - Ainda não é o momento de elevar as taxas de juro, disse o presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser, em entrevista à rede de notícias CBNC. "Acredito que muito depende da natureza da economia e como se desenvolve nos próximos trimestres. (Haverá) um julgamento melhor no ano que vem, meados do ano que vem, e sobre o desempenho da recuperação; acredito que isso é importante antes de tomarmos uma decisão final", pontuou Plosser, que não é membro votante do comitê de política monetária do Fed.

A autoridade acrescentou que as políticas a serem adotadas daqui em diante dependerão dos indicadores econômicos. "Teremos de aguardar e ver", observou. Plosser disse estar "cautelosamente otimista" sobre as perspectivas econômicas e que deve ficar mais otimista com o passar do tempo. Ele afirmou ainda estar menos preocupado com a possibilidade de uma recuperação com dois vales, ou W, embora possam haver choques na economia.

Em relação a preços, Plosser disse que a inflação não é uma questão do curto prazo, mas "certamente há inflação prevista no médio e longo prazo". Muito dependerá do quão eficiente o Fed for no controle de seu balanço e da liquidez do sistema financeiro, previu. Ele não mostrou preocupação com a alta dos preços do petróleo. "Certamente o petróleo subiu, mas tem se mantido relativamente estável, flutuando entre US$ 60,00 e US$ 80,00 o barril. Esperamos que fique nessa margem, o que estará OK", afirmou. As informações são da Dow Jones. (Cynthia Decloedt)


FED/FISHER:PIB SUBIU 2,5% A 3% NO 3ºTRI;DESEMPREGO A 10% DEVE DURAR

FED/FISHER:PIB SUBIU 2,5% A 3% NO 3ºTRI;DESEMPREGO A 10% DEVE DURAR

Washington, 20 - A economia norte-americana expandiu-se menos do que o estimado no terceiro trimestre e levará tempo para que a taxa de desemprego caia para abaixo de 10%, disse o presidente do Fed de Dallas, Richard Fisher. Ele estima que a economia cresceu à taxa anualizada de 2,5% a 3% no terceiro trimestre, abaixo da estimativa divulgada pelo Departamento do Comércio em 29 de outubro de expansão de 3,5%. Fisher acrescentou que o crescimento econômico no quarto trimestre provavelmente será inferior ao do terceiro trimestre.

"A criação de emprego recupera-se muito lentamente", disse Fisher, acrescentando que "a economia ainda está flácida". A economia norte-americana recupera-se gradualmente de sua pior recessão desde a Grande Depressão da década de 1930. Embora tenha registrado crescimento no terceiro trimestre pela primeira vez em mais de um ano, a recuperação continua frágil, com a taxa de desemprego atingindo a máxima em 26 anos de 10,2% em outubro.

Desde o início da crise financeira em 2007, o Fed cortou drasticamente a taxa de juro, de 5,25% para próximo a zero, enquanto o governo reduziu impostos e elevou seus gastos para conter a depressão. A maior parte das autoridades do Fed tem dito nas semanas recentes que as taxas de juro permanecerão próximo a zero por algum tempo, enquanto a inflação estiver contida e a economia der sinais de fraqueza.

"Vejo um grande excesso de capacidade, um grande desemprego e significantes forças deflacionárias acontecendo", afirmou Fisher, que não é membro com direito a voto do comitê de política monetária do Fed. As informações são da Dow Jones. (Cynthia Decloedt)


PETROBRAS: UNIÃO NÃO PODERÁ USAR RESERVAS NA CAPITALIZAÇÃO

PETROBRAS: UNIÃO NÃO PODERÁ USAR RESERVAS NA CAPITALIZAÇÃO

São Paulo, 20 - Em razão das incertezas sobre o valor da cessão onerosa que será feita pela União à Petrobras, equivalente a 5 bilhões de barris de petróleo, o governo federal não poderá utilizar diretamente essas reservas na capitalização da companhia, uma vez que a Lei das SA não permite a revisão de valores de bens utilizados para aumento de capital.

Tanto governo como acionistas minoritários poderão utilizar títulos da dívida pública, que serão precificados a mercado. A Petrobras afirma que regras claras serão definidas no edital de convocação da assembleia geral extraordinária. Uma segunda assembleia será convocada para aprovar o valor dos títulos determinado em laudo de avaliação. Neste momento, só poderão votar os acionistas com direito de voto que não forem utilizar em sua integralização os títulos cujo laudo esteja em votação.

O valor do aumento de capital poderá ser de no mínimo o valor a ser pago pela cessão onerosa de reservas pela União, que ainda será definido, e no máximo até três vezes este valor.

Dependendo do valor do aumento de capital, a Petrobras prevê três possibilidades de pagamento da cessão onerosa. Na primeira hipótese de o valor da capitalização coincidir com o da cessão de reservas, o pagamento ao governo federal será feito com a integralidade dos títulos públicos recebidos da própria União, sendo que os recursos obtidos com o exercício dos minoritários irá para o caixa da empresa. Caso os títulos aportados pela União não sejam suficientes para pagar a totalidade da cessão onerosa, a Petrobras usará também parte dos recursos obtidos com os minoritários. Já se o valor da cessão onerosa for inferior à capitalização feita pela União, os títulos públicos recebidos do governo que excederem esse montante irão para o caixa da empresa, somando-se aos recursos aportados pelos minoritários.

(Equipe AE)


JAPÃO: GOVERNO DECLARA OFICIALMENTE QUE PAÍS ESTÁ EM DEFLAÇÃO

JAPÃO: GOVERNO DECLARA OFICIALMENTE QUE PAÍS ESTÁ EM DEFLAÇÃO

Tóquio, 20 - O governo do Japão declarou oficialmente nesta sexta-feira que o país entrou em deflação, e alertou que as contínuas quedas de preço podem trazer problemas para a nascente recuperação econômica. A fraqueza da demanda doméstica levou a segunda maior economia do mundo a entrar numa "fase deflacionária moderada", disse o governo, em seu relatório econômico mensal de novembro.

Esta é a primeira vez desde meados de 2006 que as autoridades dizem que o Japão está acometido por persistentes quedas de preço, que podem prejudicar a economia porque derrubam o lucro das empresas e aumentam o peso de suas dívidas. Isso leva os administradores das companhias a reduzir a força de trabalho e a adiar os investimentos. A declaração no relatório oficial sugere o temor do governo de que a queda dos preços provoque uma recessão de duplo mergulho.

Pelo segundo mês consecutivo, o governo deixou inalterada sua avaliação de que a economia está melhorando, de que a recuperação não está sendo puxada basicamente por fatores domésticos e de que permanecem os fatores de preocupação, como a taxa de desemprego relativamente alta.

Os preços têm caído durante grande parte do ano, mas recentemente emergiram sinais de que a deflação pode estar piorando, por causa da fraqueza econômica. Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados na última segunda-feira mostraram que um indicador dos preços locais, o deflator da demanda doméstica, teve a maior queda em mais de 50 anos.

Com relação à política monetária, o relatório diz apenas que Tóquio "espera que o Banco do Japão (BOJ, banco central) conduza uma política flexível e apropriada", trabalhando em estreita colaboração com o governo para assegurar que a economia volte ao ritmo de crescimento com preços estáveis.

Antes da divulgação do relatório econômico, o vice-primeiro-ministro, Naoto Kan, disse que "o governo deveria combinar suas opiniões sobre deflação com as do BOJ". Na opinião de Kan, "há muito a ser feito no lado monetário para resolver a questão". O banco central concluiu nesta sexta-feira sua reunião de dois dias sobre a política monetária e decidiu manter inalterada a taxa básica de juros em 0,1%. Representantes do governo compareceram à reunião. As informações são da Dow Jones. (Hélio Barboza)

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